Dome não está sozinho! Relembre estrangeiros que foram mal por aqui

Na última segunda-feira, Domènec Torrent não suportou a pressão após duas goleadas e foi demitido do Flamengo. O treinador espanhol deixou a Gávea com o time na 3ª posição do Campeonato Brasileiro, nas quartas da Copa do Brasil e nas oitavas da Libertadores. Dome ficou apenas 99 dias à frente do Flamengo e disputou 26 partidas. Foram 15 vitórias, além de cinco empates e seis derrotas. A passagem rápida de um treinador gringo não é novidade no futebol brasileiro. Confira outros dez treinadores que não vingaram no Brasil:

Jesualdo Ferreira (Santos) - O português de 74 anos não resistiu aos maus resultados e à eliminação precoce no Campeonato Paulista. Jesualdo foi contratado pelo Santos ainda no fim de 2019 e deu início ao trabalho em janeiro deste ano. Por causa da paralisação das competições em razão do novo coronavírus, o treinador comandou o Peixe por poucos jogos ao longo de sete meses. Foram apenas 15 partidas, com seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 48,8%

Miguel Ángel Portugal (Athletico-PR) - Em 2014, o técnico espanhol Miguel Ángel Portugal teve uma rápida passagem pelo Athletico Paranaense. Ele chegou ao Furacão para substituir Vagner Mancini. Sua passagem pelo Brasil foi considerada ruim. Ele disputou 13 partidas, com cinco vitórias, dois empates e seis derrotas

Ricardo Gareca - (Palmeiras) - O argentino veio para o Palmeiras em 2014, depois de um ótimo trabalho no Vélez Sarsfield, da Argentina. Naquele ano, o Verdão brigava para não cair para a Série B e ainda passava por uma situação financeira complicada. Com o seu rendimento chegando a apenas 33% em 13 partidas pelo clube, Gareca não conseguiu passar mais que três meses no time alviverde

Daniel Passarella (Corinthians) - Em 2005, ele chega ao Corinthians e já na estreia, na Copa do Brasil, contra o Cianorte, o time foi derrotado por 3 a 0. Depois disso, o argentino teve uma série invicta de 11 jogos, porém, logo depois, uma sequência de três derrotas seguidas foi fundamental para definir o futuro do treinador no clube. Foi demitido após ser eliminado da Copa do Brasil e goleado pelo rival São Paulo no Campeonato Brasileiro

Lothar Matthäus (Athletico-PR) Em 28 de janeiro de 2006, a diretoria do Athletico surpreendeu ao anunciar Lothar Matthäus como treinador. Apesar da empolgação inicial, menos de dois meses depois, oitos jogos, seis vitórias e dois empates, Matthäus reclamou de salários atrasados e pediu para voltar à Alemanha para resolver assuntos particulares. A diretoria do Furacão anunciou oficialmente sua saída dias depois

Pedro Rocha (Internacional) - Ídolo do São Paulo na década de 70, Pedro Rocha treinou o Internacional em 1996. Ficou 18 partidas no comando do Colorado e teve um retrospecto de sete vitórias, nove empates e duas derrotas. Após seis jogos sem triunfar, o uruguaio foi demitido

Rafael Dudamel (Atlético-MG) - Dudamel deixou o cargo no Galo depois de apenas 10 jogos no comando da equipe. Foram quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas. O treinador foi eliminado da Copa do Brasil e também parou na primeira fase da Copa Sul-Americana, derrotado pelo Unión Santa Fé, da Argentina

Paulo Bento (Cruzeiro) - O treinador português foi anunciado pela diretoria cruzeirense em 2016, após comandar a seleção de seu país. O técnico teve um retrospecto de seis vitórias, três empates e oito derrotas em 17 partidas. Após ser derrotado pelo Sport, na 16ª rodada do Brasileirão (o que fez com que a equipe caísse para o penúltimo lugar), Bento foi mandado embora

Sérgio Vieira (América-MG) - Em 2016, o América-MG apostou no português Sérgio Vieira, que só durou 43 dias no cargo. Ele deixou o Coelho na lanterna do Campeonato Brasileiro, com oito pontos. Vieira teve sete derrotas e três vitórias, sendo uma delas na Copa do Brasil, contra o Fortaleza. A falta de resultados imediatos fez com que o treinador não durasse muito no América, apesar do pouquíssimo tempo de trabalho

Juan Carlos Osório (São Paulo) - No ano de 2015, Osório chegou ao Brasil para comandar o São Paulo. Porém, o técnico ficou apenas quatro meses no tricolor paulista. Mesmo chegando até a semifinal da Copa do Brasil, ele não conseguiu agradar aos dirigentes do time e algumas questões internas fizeram o treinador deixar o clube para dirigir a seleção mexicana de futebol