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Decisão entre CAV e Taubaté marca 'último ato' do estádio Plínio Marin

Futebol|Do R7


O primeiro jogo da decisão da Série A3, às 10h de hoje, entre Votuporanguense e Taubaté deve marcar o apagar das luzes do Estádio Plínio Marin, que será demolido. Para um torcedor, e ao mesmo tempo empregado, o fim desta história pode ser ainda mais emocionante. Chefe dos gandulas do estádio, pai de dois atletas do atual elenco e apaixonado pelo CAV, Francisco Carlos Pereira dos Santos, o popular Chicão, terá um dia repleto de diferentes sensações.

Seja como funcionário ou como mero espectador das partidas, Chicão já soma quase quarenta anos de dedicação ao Plínio Marin. Para ele, imaginar seu filho Paulinho, capitão do time, levantando a taça na despedida do estádio, o faz lembrar de um inusitado episódio ocorrido na primeira fase do torneio.

– Era meu aniversário e o filho do Paulinho estava prestes a nascer, ele fez um gol e não consegui me segurar. A emoção foi tão grande que invadi o campo para abraçar ele. Expliquei para o delegado da partida a situação e ele disse que daquela vez deixaria passar – relembra Chicão, em meio às gargalhadas.

– Ele fica ali do lado do campo, perto dos policiais, e tem hora que fica louco! Depois dos jogos, ele chega em casa e pedimos para se controlar, porque torce muito, mas como chefe dos gandulas tem que se conter – conta Paulinho.

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Apesar da maioria dos torcedores de Votuporanga atuarem contra a demolição do estádio, Chicão, com o olhar de quem vive o ambiente, tem opinião diferente. Mesmo emocionado com seu último dia à beira do gramado inaugurado em 6 de dezembro de 1956, ele lamenta as condições atuais do Plínio Marin e elogia a nova arena que está sendo construída e será entregue à equipe já para a disputa da Série A2 do ano que vem.

– Vai ficar pra sempre marcado na minha história, mas por outro lado dá dó. Ficou abandonado por quase 15 anos e pra fazer as reformas teria que derrubar e construir de novo. Mas teremos uma arena de mesmo nome, que também nos trará muitas alegrias – vislumbra o gandula.

A diretoria do CAV solicitou à FPF carga máxima de ingressos. O adeus do Plínio Marin deve contar com pouco mais de 6 mil torcedores.

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