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Decisão acata recurso do Flamengo, e eleição acontecerá sem voto à distância

Desembargador do TJ/RJ concedeu efeito suspensivo para que o pleito presidencial do Flamengo, marcado para o dia 4 de dezembro, aconteça sem votação à distância

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Em decisão publicada na segunda, o desembargador José Roberto Portugal acatou o recurso do Flamengo e concedeu efeito suspensivo à determinação anterior, que previa a convocação de novo pleito presidencial do clube com a garantia de voto à distância. Assim, a eleição do Flamengo, a ser realizada em 4 de dezembro, será com votação apenas presencial, na Gávea, das 8h às 21h.

Em sua decisão, José Roberto Portugal aceitou os argumentos apresentados pelo atual corpo jurídico do Flamengo, de que o estatuto atual do clube não permite votação à distância e de que não haveria tempo hábil para alterá-lo.

"Com efeito, o que se anuncia é o risco evidente de não realização das próprias eleições no prazo estatutário, cujas consequências (administradores provisórios, insegurança jurídica) serão muito mais gravosas que a própria violação do direito, se existente", diz, em trecho, o desembargador do TJ/RJ.

Walter Monteiro, que é candidato à presidência pela "Chapa Ouro - Flamengo Maior", foi o autor da ação que procurava garantir a votação à distância no pleito do Flamengo, conforme descrito na Lei Pelé.

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Contudo, após a decisão da última segunda-feira, o associado afirmou que não apresentará novo recurso para não "tumultuar a eleição".

Além de Walter Monteiro, concorrem ao cargo de presidente do Flamengo no triênio de 2022/24, os seguintes candidatos: Marco Aurélio Asseff (Chapa Azul - Sempre Flamengo), Ricardo Hinrichsen (Chapa Branca - Flamengo Sem Fronteiras) e Rodolfo Landim (Chapa Roxa - UniFla).

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Confira o que publicou Walter Monteiro em suas redes sociais:

"Para começar: o Flamengo não ganhou a ação. Pelo contrário, há uma sentença dizendo que o voto a distância é obrigatório. Se o Flamengo vai conseguir reformar essa decisão só o futuro dirá. Mas o efeito suspensivo conquistado pelo Flamengo ao apagar das luzes de 2a feira, de fato, impede que as eleições de 2021 sejam a distância. Eu poderia tentar um recurso heróico, mas não vou fazer isso. Não somos o Vasco e não concordo com tumulto às vésperas das eleições.

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Vamos para a eleição presencial! Eu lamento que um direito tão óbvio tenha encontrado tanta resistência, mas não importa. Eu não vou desistir de lutar por isso, jamais! Só quero ser respeitoso com a normalidade do Flamengo, a quem eu amo mais que tudo. Esperei 24h para me manifestar para ver se mais alguém falava sobre o tema. Que agora fique claro: nenhuma liderança política do clube, nenhum outro candidato, nenhum grupo político, absolutamente ninguém falou nada, sequer lamentou a decisão. Silêncio total!

Como disse Chico Buarque, esse silêncio todo me atordoa.... será que o Flamengo estava mesmo certo qdo dizia que lutar pelo voto a distância é um desejo de um ou poucos associados, agrupados na Chapa Ouro? Por que se calam os demais?

Não quero relativizar. Ter perdido a chance de garantir ao associado o direito de votar a distância em 2021 doeu demais! Mas há ganhos na derrota e faço questão de destacar. Foi graças a essa luta que as máscaras caíram. O Flamengo do Landim deixou escrito que eles lutam por um clube exclusivo, cujos destinos sejam decididos SEMPRE pelos associados cariocas, do seio da zona sul fluminense. Nós, ao contrário, lutamos por um Flamengo Maior!"

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