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De problemas pessoais e pênalti perdido até elogios de Dorival Júnior e gol: Alisson busca renascimento no São Paulo

O jogador marcou o primeiro gol da temporada contra o Puerto Cabello e rendeu elogios por parte de Dorival Júnior

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'Em breve, todos saberão o que eu passei. Mas este não é o momento. O momento é de agradecer e recomeçar'. Esta foi a frase que marcou a postagem realizada por Alisson, no dia 22 de fevereiro, após completar 400 jogos na sua carreira. Alisson, que na última terça-feira (23), marcou o segundo gol do São Paulo na vitória contra o Puerto Cabello - seu primeiro no ano após enfrentar uma fase super complicada -, e que rendeu elogios por parte de Dorival Júnior. Então, praticamente três meses depois, é possível afirmar: Alisson recomeçou.

Muitas vezes alvo por parte da torcida, o camisa 7 teve um começo de ano extremamente complicado - e que colocou até mesmo em xeque seu futuro no Tricolor, quando ainda estava no comando de Rogério Ceni.

Com problemas pessoais e delicados, foi desfalque por vários jogos no começo da temporada. Inclusive, pelo Campeonato Paulista disputou somente quatro - tendo sua estreia em 2023 contra o São Bento, na vitória do São Paulo por 3 a 0, ficando 80 minutos em campo.

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E se engana quem pensa que o caminho do jogador começou a ficar difícil somente no começo desta temporada. Como o próprio afirmou na postagem: 'Fim de 2022 com duas lesões e infelizmente não pude nesse tempo todo de profissional terminar uma temporada jogando'. Em outubro, começou a apresentar um quadro de dores crônicas no joelho e, por conta disso, encerrou as atividades do ano passado naquele mesmo mês. Foram cinco meses sem calçar as chuteiras.

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Com tudo isso acontecendo, o futuro de Alisson no clube do Morumbi ficou rodeado de incertezas. Como o LANCE! adiantou no final de março, teriam existido até mesmo conversas entre o jogador e a diretoria, onde o camisa 7 estaria liberado para aceitar negociações com outras equipes.

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E ainda existiria outro motivo, além das fases complicadas que enfrentou na sua vida pessoal: o pênalti perdido contra o Água Santa, nas quartas de final do Campeonato Paulista. Um pênalti que poderia ter classificado a equipe para a semifinal e evitado uma eliminação tão precoce. O atleta não estaria aguentando a pressão. Até possível compreender: cinco meses machucado, problemas pessoais delicados, e quando pode dar a volta por cima, acontece algo assim. De fato, é um baque muito grande, para qualquer um.

Mas Alisson não desistiu. Contornou as lesões, os problemas em sua vida pessoal, o trauma do resultado do Paulista logo em seu retorno e insistiu. Apostou no apoio da família - sua mulher e filho -, sempre destacou o auxílio dos profissionais do São Paulo, e na mão de Dorival Júnior, começou a tomar confiança. Dos 10 jogos que o treinador teve na equipe, Alisson jogou oito. Na temporada toda, foram 17 partidas. Destas, titular em oito - metade sob o comando de Dorival.

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Uma publicação compartilhada por Alisson Castro (@alissoncastro23)

Nesta terça-feira (23), mostrou seu renascimento. Alisson não marcava nenhum gol pelo Tricolor Paulista desde o dia 6 de outubro de 2022, quando foi autor de um dos gols da vitória contra o América-MG por 2 a 0. Talvez por uma ironia do destino, apenas um jogo antes daquele que seria seu último pela temporada passada.

O gol contra o Puerto Cabello rendeu uma série de elogios de Dorival Júnior. Dorival afirmou que já conhecia o camisa 7 da época em que atuou no Vasco. Segundo Dorival, para Alisson corresponder da forma que muitas vezes era esperado, era preciso que estivesse recuperado - seja mentalmente quanto fisicamente. Assim, conseguiria ganhar regularidade, e de acordo com o treinador, é algo que está acontecendo. Ainda conforme as palavras do técnico, seguirá acreditando no potencial do meia-atacante.

- Eu já conhecia o Alisson, que havia sido meu jogador no Vasco da Gama. Em toda mudança, quando acontece, é natural que você tente provocar os profissionais que de repente não estejam sendo aproveitados num primeiro momento. Assim como quando o Dorival sai de uma equipe, também acontece o mesmo. O treinador que nos sucede de repente provoca uma outra condição - disse.

- Conhecendo as qualidades e as características do Alisson, era um jogador que com certeza nos ajudaria muito se estivesse totalmente focado, recuperado fisicamente, em condições… enfim, na plenitude da sua forma, às vezes é difícil para um momento como este, mas ele poderia, sim, aos poucos ir ganhando um pouco mais de confiança. Ao adquirir confiança, ganharia uma regularidade, que é o que, graças a Deus, vem acontecendo. A função do treinador é não abrir mão em momento nenhum de um profissional, a não ser que ele não queira - completou.

O gol contra o Puerto Cabello pode ter sido um fator essencial para ajudar na confiança de Alisson, que mesmo tendo passado por uma série de dificuldades em um espaço muito curto de tempo, não desistiu. E talvez, se puder assim falar, renasceu.

Chegada de Alisson ao São Paulo

Alisson chegou ao Tricolor na véspera de natal de 2021, após rescindir seu contrato com o Grêmio. Defendeu a equipe do Sul por quatro temporadas, vendo de perto o rebaixamento do clube pouco antes de deixá-lo. Desde então, com a camisa do Tricolor, somou 55 jogos e quatro gols marcados. Seu contrato vai até o final de 2024 - e se continuar no ritmo que está, em evolução com Dorival Júnior, sua evolução e superação será quase certa.

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