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Com Sampaoli, Santos mostra padrão de jogo e intensidade em clássicos

Mesmo sem quatro titulares, Peixe joga de igual para igual na casa do Palmeiras; Foi o terceiro clássico do treinador na temporada e até o momento, nenhuma derrota

Futebol|Do R7

Lance
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Não importa se atua dentro ou fora de casa, o Santos mantém seu padrão de jogo nos clássicos estaduais. Um dos grandes responsáveis pelo feito é o treinador Jorge Sampaoli, que está apenas há dois meses no futebol brasileiro. O argentino mostra que independente do adversário e dos jogadores que tiver à disposição, sua equipe entrará em campo para jogar de igual para igual com seu rival.

O Peixe já disputou três clássicos em 2019. Foram dois empates e uma vitória. Vale destacar, que os dois empates (Corinthians e Palmeiras) foram longe de sua torcida. Enquanto o único triunfo, veio em vitória maiúscula contra o São Paulo.

O amistoso contra o Corinthians marcou a estreia de Sampaoli e o único amistoso antes do início do Campeonato Paulista. O placar foi de 1 a 1. Gustagol marcou para os donos da casa logo aos quatro minutos. O tento sofrido não desestabilizou a equipe santista, que, a pedido do treinador, trocava passes e atuava de forma adiantada, controlando a partida, mas criando muito pouco. A estratégia cansou a equipe do Timão e o gol de empate veio aos 24 minutos da primeira etapa, com o zagueiro Pedro Henrique marcando contra.

Já, no primeiro clássico do Paulistão 2019, o Santos dominou e venceu o São Paulo por 2 a 0, no Pacaembu, diante de pouco mais de 20 mil torcedores. O placar não mostrou a real diferença das duas equipes em campo. O Peixe foi superior em todos os aspectos: intensidade, posicionamento dentro das quatro linhas, criação de jogadas, ataque e defesa. Os gols foram marcado por Luiz Felipe e Derlis González. Neste duelo, o time de Sampaoli já mostrava sua intensa identidade.


Por fim, no jogo da melhor defesa (Palmeiras) contra o melhor ataque da competição (Santos), nada de gols. Diante do atual campeão brasileiro e dono de um elenco milionário, o Santos, poupando quatro titulares, terminou o clássico no Allianz Parque com 62% de posse de bola e mesmo criando muito pouco, conseguiu segurar o empate contra o Palmeiras atuando de igual para igual. O Alvinegro ainda poderia ter conquistado os três pontos, se o árbitro Flávio Rodrigues de Souza tivesse marcado pênalti no lance em que a bola bateu na mão de Gustavo Gómez, após chute de Jean Lucas, aos dez minutos do segundo tempo.

O Verdão também teve chances de balançar as redes, mas Éverson estava em uma grande noite e operou milagres. As chances adversárias se originaram pelos vacilos da defesa, principalmente pelas laterais, ponto fraco do time até o momento.

Em um período curto de trabalho, Sampaoli mostra que pode fazer sua equipe render e bater de frente com qualquer adversário do país. De repente, mirar até o título de alguma competição. O Santos segue vivo na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil. No Paulista, tem a melhor campanha (19 pontos em 24 possíveis), o melhor ataque (16 gols em oito jogos) e só não tem a melhor defesa por conta da atuação decepcionante contra o Ituano (além dos cinco gols do time de Itu, o Peixe só levou mais um gol nos outros sete jogos).

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