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Cobranças internas e pedido de demissão: Bayern de Munique enfrenta crise após humilhação em 'final' da Bundesliga

Frustração com resultado e desempenho deixaram elenco, comissão técnica e direção do clube desnorteados

Futebol|Do R7


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Bayern de Munique enfrenta crise depois de perder a "decisão" da Bundesliga diante do Leverkusen (Foto: Sascha Schuermann / AFP) Lance

A derrota sofrida pelo Bayern de Munique por 3 a 0 diante do Bayer Leverkusen, pela 'decisão' da Bundesliga, abriu uma "ferida" difícil de cicatrizar no clube bávaro. Isso porque, a sensação pós-jogo foi de que não faltou qualidade ou organização, mas personalidade ao elenco comandado por Thomas Tuchel.

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Prova disso foi a declaração de Thomas Müller após a partida, evocando uma histórica declaração de Oliver Khan, outra lenda do clube alemão. O atacante cobrou "ovos" de seus companheiros de equipe. Em outras palavras, faltou coragem, vontade de vencer.

Além da cobrança, vários diagnósticos foram feitos pelos atletas: na visão de Kimmich, a falta de alegria, leveza e criatividade no ataque fez com que o time criasse poucas chances de gol; para Neuer, outro ícone do clube, a situação é um pouco mais crítica: o goleiro fez coro à declaração de Müller, sobre a falta de coragem do time e afirmou que um jogo de tamanha importância não deveria pressionar os jogadores, mas lhes dar energia.

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E a crise não respingou apenas no elenco: Thomas Tuchel foi fortemente cobrado no retorno do elenco a Munique, com direito a cartaz que pedia a sua demissão. Antes da partida contra o Leverkusen, o técnico havia declarado que o confronto direto pelo título da Bundesliga poderia ser considerado um ponto de virada na temporada. Em outras palavras, o treinador depositava toda a sua esperança de conquista nesse jogo.

Além do trabalho, considerado ruim, de uma maneira geral, a tentativa de surpreender o adversário com uma escalação utilizando três zagueiros também não foi bem aceita no clube. A impressão é que Thomas Tuchel, um técnico mais experiente e de currículo recheado, tomou um "nó tático" de Xabi Alonso, técnico ainda em início de carreira.

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Questionado se haveria alguma troca no comando da equipe, o CEO do clube, Jan-Christian Dreesen, fez questão de acabar com qualquer especulação e disse que nada vai mudar. Mesmo assim, o dirigente deu uma "alfinetada" em Tuchel, ao dizer que deveriam perguntar ao treinador, e não a ele, os motivos do time não ter competido diante do Leverkusen.

Embora ainda faltem 13 jogos para o fim do campeonato, e a diferença de pontos entre Bayer Leverkusen e Bayern de Munique seja de apenas cinco pontos, a sensação após a derrota é de "fim de feira". A ver como o clube da Baviera lidará com a pressão no restante da temporada, especialmente na disputa da Uefa Champions League.

Com informações da AFP.

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