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Calleri luta para igualar recorde de 50 anos alcançado por Pedro Rocha pelo São Paulo

Desde 1972, o Campeonato Brasileiro não conta com um artilheiro estrangeiro. O camisa 9 está próximo de romper com essa marca, porém sem títulos pela equipe 

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Que o Calleri mudou a trajetória do São Paulo nesta temporada não é novidade. O camisa 9 está perto de se equiparar a um grande nome da história do Tricolor: Pedro Rocha.

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Há 50 anos, em 1972, o Campeonato Brasileiro contava com um jogador artilheiro estrangeiro pela última vez. No caso, justamente Pedro Rocha. Nascido no Uruguai, chegou ao Tricolor paulista em 1970. Fez parte de grandes formações do time são-paulino, atuando do lado de nomes como Serginho Chulapa,Toninho Guerrero, Terto, entre vários outros.

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Com a camisa do Tricolor, no Brasileirão de 72, balançou as redes 17 vezes. Embora não tenha sido campeão, o atacante venceu o Campeonato Paulista de 71 e 75, além do Brasileiro de 77.

Este ano, após quase meio século, dois gringos estão acirrados novamente na disputa pela artilharia da maior competição nacional. No caso, Calleri e Germán Cano, do Fluminense.

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O são-paulino já balançou as redes pelo Brasileirão dez vezes. Seu compatriota, está com dois gols a frente na disputa. Mesmo assim, o camisa 9 tricolor está perto de até mesmo ultrapassar a marca deixada por Pedro Rocha - que fez somente sete gols a mais que Calleri na competição.

Porém, mesmo próximo a atingir o patamar de um grande ídolo, ainda há um velho problema que separa o artilheiro tricolor de outros jogadores que fizeram história: a falta de títulos.

Embora não seja um problema exclusivamente do atacante, é fato que ele está diretamente envolvido. Com exceção do Campeonato Paulista de 2021, o São Paulo não vence nenhum torneio de maior significância - seja Brasileiro ou algum continental - desde 2012.

Acontece que Calleri não estava presente no estadual da última temporada. O jogador só retornou para a equipe em setembro. Neste ano, viu o sonho de erguer alguma taça pelo São Paulo passar perto de seus olhos.

No Paulistão 2022, o Tricolor chegou até a final com uma vantagem de 3 a 1 no placar, adquirida no jogo de ida. Porém, o Palmeiras reverteu o placar agregado ao vencer por 4 a 0.

Assim, surge uma nova responsabilidade nas costas do atleta. Há o mesmo peso em se tornar artilheiro do Brasileiro e atingir a marcar histórica de Pedro Rocha, mas ainda sem nenhum título pela equipe?

E aí que acende uma luz. Calleri já deixou bem explícito que foca em conquistar títulos. Em suas palavras mais recentes após a vitória contra o Red Bull Bragantino, se mostrou bastante empenhado, trazendo até mesmo fatos históricos como parte da sua argumentação.

O São Paulo não vive uma fase boa no Brasileiro. Ficou seis jogos sem vencer, meio de tabela e com muitos empates e poucas vitórias. Contra o Bragantino, o camisa 9 já demonstrou uma raça maior. Foi o autor de um dos gols.

Com o Tricolor vivo em três competições, no caso, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, há ainda duas chances de Calleri ser campeão e marcar mais ainda a história do clube.

Até o momento, recordes individuais são o único alento do argentino. Como dito anteriormente, além do posto de artilheiro, Pedro Rocha carregou vários títulos consigo. Já o atual camisa 9, somente conquistas no que diz respeito a si próprio, nada relacionado ao São Paulo ou alguma competição.

Contabilizando como um todo, no ano inteiro foram 20 tentos e quatro assistências. Somando suas passagens antigas pelo Tricolor, o jogador ultrapassou em números toda a sua trajetória na Europa.

Pelo São Paulo - com todas as passagens - são 41 gols. Em todos os times europeus que atuou, marcou 33. Também já entrou para o ranking de artilheiros estrangeiros da história do clube, atualmente em quarto lugar, na frente de nomes como Darío Pereyra, e atrás de Pedro Rocha (119 gols), Antonio Satre (129 gols) e Gustavo Albella (46). Assim, está próximo de alcançar o top 3.

Mas novamente, nenhum destes bons números foram convertidos em premiações até o momento. Caso isso aconteça, Calleri atinge um patamar histórico na equipe - e no Campeonato Brasileiro.

- Era fundamental ganhar porque o Brasileirão está ficando cada vez mais difícil. Fazia seis rodadas que o time não ganhava. O Brasileirão é muito traiçoeiro. Se você não ganhar e começar a perder pontos... As rodadas começam a passar e você fica cada vez mais apertado. Sabemos que o foco são as Copas, estamos na Copa do Brasil e na semifinal da Sul-Americana. Nós não jogamos uma semifinal internacional faz anos, então estamos num momento bom e hoje precisávamos ganhar - disse.

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