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Bem treinado, Santos de Sampaoli inicia Paulistão de 2019 com sobras

Em três jogos oficiais, Peixe ainda não tomou gols neste ano e se apresenta no Campeonato Paulista como uma equipe organizada, intensa e 'protagonista'

Futebol|Do R7

Trabalho, evolução e exigência: Sampaoli começa a empolgar torcida do Santos em 2019
Trabalho, evolução e exigência: Sampaoli começa a empolgar torcida do Santos em 2019

O Santos começou "sobrando" no Campeonato Paulista: 100% de aproveitamento em três jogos, sete gols marcados, nenhum sofrido, nove pontos ganhos e maior posse de bola em todas as partidas (Ferroviária, São Bento e São Paulo). Fruto de um trabalho árduo na pré-temporada da equipe.

Foram 24 treinos em 15 dias antes do Paulistão começar, tempo suficiente para o elenco absorver, ao menos de maneira preliminar, os conceitos de jogo de Jorge Sampaoli e aplicá-los dentro de campo. É nítida a melhora e a entrega.

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O principal destes conceitos, em comparação com 2018, é assumir o protagonismo (ou ao menos buscá-lo) em todos os jogos, em qualquer estádio, contra qualquer adversário. Prova disso é a postura semelhante tanto em jogos contra os times do interior, como no clássico contra o Tricolor Paulista.


Contra o São Paulo, o Santos foi dono de quase 60% da posse de bola total da partida, finalizou 11 vezes ao gol de Tiago Volpi e trocou quase 300 passes, segundo o Footstats. Números de um time que não se esconde do jogo em momento algum.

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Dos métodos de Sampaoli, algumas coisas chamam a atenção. A primeira delas é a concentração e rapidez da equipe para tentar recuperar a bola logo após perdê-la. A amplitude também se destaca: os laterais jogam bastante abertos, quase pisando na linha lateral do gramado. Victor Ferraz, inclusive, por vezes funcionou como um ponta no ataque, ao lado de Derlis González.

As variações táticas de um jogo para outro e até na mesma partida também favorecem o Peixe de Sampaoli. Inteligente, contra o São Paulo o treinador anulou o ataque tricolor de Diego Souza e Pablo ao formar uma linha com três zagueiros com a entrada do colombiano Felipe Aguilar.


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Cinco passaram a defender (Luiz Felipe, Gustavo Henrique, Ferraz e Copete, além de Aguilar), aumentando a estatura da equipe e neutralizando os dois atacantes rivais. Se nas duas primeiras rodadas jogou no 4-4-2, no clássico optou por um 4-2-2-2, com Yeferson Solteldo e Derlis González à frente.

Abaixo, mais estatísticas que provam: até aqui, o Santos sobra em 2019. O tempo e o trabalho do argentino no clube dirão se o excelente começo de temporada pode ser transformar em conquistas no futuro a curto, médio e longo prazo.

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