O que o Corinthians jogou na vitória sobre o Athletico-PR, por 2 a 0, no último sábado (8), pelo Campeonato Brasiero não foi enormidade alguma, mas trouxe algumas respostas que a comissão técnica precisava antes da final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, que inicia nesta quarta-feira (12). A principal delas é: Adson precisa ser titular.
Tudo bem que Gustavo Mosquito cumpre um papel tático melhor, compõe linha de cinco defensiva, ataca melhor os corredores, mas em uma final é necessário que os os melhores jogadores ou aqueles em melhores condições sejam os que joguem. Isso não significa que o momento de Adson seja absurdo, mas a atuação, principalmente no primeiro tempo, do camisa 28 contra o Furacão foi fundamental para mostrar que é ele quem precisa jogar as finais.
Até mesmo o argumento de recomposição defensiva de Mosquito não cola muito, já que o Fla é um time que naturalmente possui um repertório e, ainda que tenha atletas como Éverton Ribeiro, que aparecem bastante pelas laterais, a construção pelos extremos não é lá o forte do clube carioca, a ponte de precisar de uma linha de cinco atletas na parte defensiva fechando o espaço pelas pontas.
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Outro recado que o triunfo sobre o Furacão é a necessidade que o clube tem dos atletas que estão na ‘prateleria alta’ do elenco.
A temporada pesada e a quantidade de jogos, unido à iniciativa do técnico Vítor Pereira, não permitiu que se desenhasse um Corinthians ‘ de um ao 11’ neste ano. Mas é fato que a bola no pé de atletas como Fagner, Róger Guedes, Yuri Alberto tem chegado com mais qualidade.
No sistema defensivo, por exemplo, Balbuena fez uma grande partida, o que indica que ele deverá ser titular contra o Flamengo ao lado de Gil, que, suspenso, não foi relacionado contra Furacão.
E estão nessas decisões o possível 'pote de ouro' corintiano nas finais da Copa do Brasil.
A ideia é fazer completamente ao contrário do que o Timão fez no encontro diante dos flamenguistas pelas quartas de final da Libertadores, em agosto, quando até começou fazendo frente, sofreu o gol no primeiro tempo, o golpe de misericórdia no início da segunda etapa e foi às cordas. Por isso, um time experiente é importante para não voltar a cometer esse erro.