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ANÁLISE: Três problemas do Corinthians e três possíveis soluções para fugir da crise

Timão vem de cinco derrotas no Paulistão e tem início de ano difícil

Futebol|Do R7


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Clube paulista iniciou 2024 em crise (Foto: Arte Lance!) Lance

O Corinthians perdeu para o Santos por 1 a 0, na Vila Belmiro, e conheceu sua quinta derrota consecutiva na temporada, situação adversa que não ocorria desde 2007, ano que ficou marcado pelo descenso da equipe à Série B do Campeonato Brasileiro.

Diversos fatores podem explicar a crise que vive o clube do Parque São Jorge: equívocos na mudança da gestão, dívidas, reformulação do elenco, falta de um projeto esportivo sólido e negociações frustradas são os principais problemas que assolam o Timão.

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Com isso, o Lance! elencou três tópicos sensíveis que, na opinião da redação, foram fundamentais para ocasionar o péssimo momento que vive o clube paulista.

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FALTA DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS

O final da temporada 2023 escancarou aos olhos dos mais de 30 milhões de torcedores do clube que o elenco precisava de uma grande reformulação. No entanto, uma mudança drástica como essa necessita planejamento e, principalmente, dinheiro em caixa.

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Ao se desfazer de nomes como Róger Guedes e Renato Augusto, o Corinthians perdeu duas de suas principais referências técnicas, que assumiam a responsabilidade em momentos de dificuldade.

Para assumir o papel deixado pela dupla, a diretoria corintiana foi ao mercado na tentativa de contratar "um reforço de peso". Nomes como Gabigol e Rollheiser foram procurados, mas a direção esbarrou em outro grande problema que assola a instituição: dívidas e a falta de fluxo de caixa.

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EQUÍVOCOS DA ATUAL GESTÃO

É de senso comum que a nova gestão do Corinthians, encabeçada pelo presidente Augusto Melo, herdou diversos problemas oriundos dos tempos da chapa Renovação e Transparência à frente do clube.

No entanto, muitos equívocos foram cometidos neste início de trabalho. Veríssimo, anunciado como a primeira contratação do Corinthians para a temporada, acertou com o futebol catari e deixou o Parque São Jorge.

O meia Rodrigo Garro, contratado em janeiro, demorou mais de um mês para estrear em razão de divergências no método de pagamento ao Talleres, ex-equipe do jogador.

Outro atleta que vive período de indefinição no Parque São Jorge foi Matheuzinho. O lateral, que pertence ao Flamengo, chegou a realizar exames médicos no CT Joaquim Grava e participou do treinamento aberto na Fazendinha. Porém, as partes ainda não tinham sacramentado a transferência em definitivo, o que gerou mais uma novela nos bastidores.

Apesar dos entraves, o atleta deve ser anunciado nos próximos dias e vai disputar uma vaga com Fágner, atual titular da posição.

FALTA DE PROJETO ESPORTIVO

A falta de um projeto de futebol estruturado faz com que o Corinthians mude de rota frequentemente. Um exemplo foi a declaração do mandatário do clube após a derrota por 3 a 1 para o Novorizontino, em Itaquera, que garantiu a permanência de Mano Menezes no cargo.

- Mano é o treinador do Corinthians até 2025, estamos estruturando para que ele tenha condições melhores de trabalho - Afirmou Augusto.

Entretanto, um dia depois da alegação, o presidente optou por desligar o treinador do cargo sem ter um nome definido para assumir o posto.

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A fim de solucionar - ou ao menos mitigar - a crise, separamos três soluções que a nova diretoria pode adotar no momento.

CONTRATAÇÕES

Apesar de ter contratado sete atletas nesta janela de transferências até o momento, o elenco do Corinthians continua desbalanceado. Algumas posições, como as pontas e o meio-campo, necessitam de reforços.

Além disso, a equipe carece de referências, que possam "assumir a bronca" em momentos de instabilidade. Igor Coronado, alvo do Corinthians no mercado, aparece como potencial sucessor, do papel que foi exercido por Guedes de Renato Augusto em 2023.

PROJETO DE LONGO PRAZO

Desde que o Palmeiras contratou Abel Ferreira, em novembro de 2020, o Corinthians demitiu sete treinadores (Mancini, Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca, Luxemburgo e Mano Menezes).

A troca constante aliada a falta de um estilo de jogo definido, que deveria ser determinado pelo diretor de futebol do clube, fazem com que o Timão não tenha continuidade de trabalho e, consequentemente, dificuldades em fechar com jogadores que de adaptem ao estilo do time.

DÍVIDAS E ESTABILIDADE FINANCEIRA

Mesmo após fechar o maior patrocínio da história do futebol brasileiro (R$ 120 milhões anuais), o Corinthians precisou arcar com uma multa de aproximadamente R$ 40 milhões para romper com seu antigo parceiro. Essa é uma amostra de como os acordos do clube não são claramente revelados.

Estabilizar o fluxo de caixa da instituição é fundamental para que o Corinthians honre com seus pagamentos e possa traçar planos a médio e curto prazo.

Segundo apuração do Lance!, dois motivos atrelados à questão financeira dificultam a ação do Timão no mercado: escassez de caixa, que faz com que o Timão não possa pagar pelas transferências à vista, dificultando os acertos, e a falta de credibilidade do clube perante o mercado.

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