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Fluminense busca o bi mundial? Entenda a Copa Rio de 52 e o valor do intercontinental vencido pelo Tricolor

Tricolor disputará a decisão do Mundial no dia 22 de dezembro

Lance

Lance|Do R7


Com a vitória sobre o Al Ahly, o Fluminense está na final do Mundial de Clubes e busca um inédito (ou talvez nem tanto) título para sua galeria de troféus. Campeão da Copa Rio de 1952, o Tricolor tenta a chancela para que seja reconhecido como um vencedor intercontinental.

Na época, a competição aconteceu em 1951 e 1952, em um período onde o Brasil vivia uma espécie de luto no futebol por conta da dolorosa derrota em casa na Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai.

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Em entrevista ao Lance!, Dhaniel Cohen, historiador do Flu-Memória, explicou o que foi a Copa Rio. Naquele período, o torneio contou com o apoio da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), mas também da Fifa, por meio de seus representantes.

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- A Copa Rio foi um torneio internacional entre os maiores clubes da América do Sul e da Europa à época. As duas edições ocorreram propositadamente logo após a Copa do Mundo de 1950, no Brasil, quando a traumática derrota para o Uruguai poderia abalar o apelo ao futebol no país. Ciente disso, a Fifa estimulou a competição, e ela foi um torneio para tudo o que passamos a ver depois, inclusive a Champions League, até porque a Uefa nem existia no início dos anos 1950.

Embora a Copa Rio tenha sido uma competição de clubes convidados pelo Fluminense, que estava à frente da organização, a imprensa e o apelo popular dão a dimensão da importância da competição, segundo Cohen.

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- A alta média de público nos jogos da competição já mostra o apelo que ela teve. Os jornais do período trataram como um verdadeiro mundial interclubes. Foi uma grande festa, em especial para a torcida tricolor, pois o clube completava o seu cinquentenário.

Com as presenças do Peñarol, Sporting, Grasshoppers, Corinthians, Austria Viena e Saarbrücken, o Tricolor conquistou a competição de maneira invicta. Com cinco vitórias e três empates, os cariocas triunfaram em uma competição intercontinental que tinha seu valor esportivo.

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Além disso, o Fluminense contava com jogadores que são considerados grandes ídolos dentre os torcedores, como o goleiro Carlos Castilho, que atualmente dá nome ao CT do clube. E mesmo que a Copa Rio talvez não tenha o peso do Mundial atual, o elenco de outrora está marcado na história.

- Cada momento tem o seu peso na história. O Fluminense tinha um time fortíssimo no início dos anos 1950, comandado pelo treinador Zezé Moreira. Castilho, Didi, Telê, Pinheiro, Bigode, Píndaro, Orlando Pingo de Ouro, Marinho... Todos são grandes craques que estarão marcados para sempre como os heróis do bravo ano de 1952 - completou Cohen.

Sem se importar com o que diz a história, o Fluminense está na decisão do Mundial disputado na Arábia Saudita para encerrar de vez uma discussão que não sai da boca dos torcedores. E se colocar como um dos poucos brasileiros vencedores da competição intercontinental organizada pela Fifa.

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