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Fabrizio Gallas: 'Bia Haddad e o caminho interessante no Aberto da Austrália'

Coluna analisa o sorteio da chave e o caminho relativamente bom para a brasileira poder chegar longe

Lance

Lance|Do R7


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Bia Maia no US Open (Foto: USTA) Lance

Se ultimamente reclamamos que as chaves de Beatriz Haddad Maia estavam difíceis nos torneios do circuito WTA, eu diria que a sorteio sorriu para ela, em primeiro plano, no caminho pré-determinado para este Australian Open.

Sim vamos começar dizendo que um Grand Slam nunca é uma moleza. Nenhuma rodada. É a elite do tênis, é motivação de todos no circuito e também a pressão de quem é favorito.

Mas a chave da paulistana não é das piores ou tão ruim como já foi outrora. 

A estreia pode ser um pouco perigosa ainda se ambientando no torneio e contra uma jovem que bate pesado, Linda Fruhvirtova. A tcheca de 18 anos fez oitavas no ano passado, mostra gostar das condições, mas ao mesmo tempo o 85º lugar no ranking fala muito coisa quando comparamos o que Bia Haddad produziu em 2023 e nos últimos anos. 

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Na sequência a espanhola Sara Sorribes ou uma qualifier ainda desconhecida. Sorribes deu muito trabalho em Roland Garros ano passado, mas a brasileira acabou de derrotá-la na United Cup no primeiro jogo da temporada. A terceira fase é contra a polonesa Magda Linette. Apesar de ter feito semi no ano anterior, a europeia não vive sua melhor fase e se bobear nem chega na terceira fase, tendo Caroline Wozniacki na estreia e potencial duelo contra Alize Cornet na segunda, a francesa, uma derrubadora de favoritas nos Slams. 

Nas oitavas de final a grega Maria Sakkari é uma potencial adversária, o qual a brasileira já venceu, ou então a belga Elise Mertens. Nenhum bicho de sete cabeças, a grega também não vive seu melhor momento. Nas quartas a situação engrossa com Coco Gauff que joga muito bem no piso e ganhou o US Open. Ou até mesmo uma Caroline Garcia ou Naomi Osaka. Teremos aliás uma baita primeira rodada entre essas duas. 

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Falando em jogos, o sorteio feminino foi bem interessante no geral. Iga Swiatek atropelou todas na United e tem uma chave bem dura com a campeã de 2020 na estreia, Sofia Kenin, que vem voltando a jogar bem. Outro baita jogo é de Angelique Kerber x Danielle Collins com a vencedora podendo cruzar com Iga na segunda. Victoria Azarenka contra Camila Giorgi, Elena Rybakina contra Karolina Pliskova e ela no caminho de Iga para eventual semi.

No masculino, poderemos ter um Djokovic x Murray na terceira rodada e logo antes Murray x Monfils que promete ser bem divertido. O sérvio tem Jannik Sinner na semifinal, confronto bem esperado da chave depois do que aconteceu no final do ano passado. O italiano ainda não jogou oficialmente na temporada. 

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Alcaraz tem uma estreia chata contra Richard Gasquet e um caminho que promete ser duro com Evans ou Sonego na segunda e o talento de Alexander Bublik na terceira. Alexander Zverev promete ser um baita jogo para ele numa eventual quartas e Daniil Medvedev na semi. O russo o eliminou no US Open do ano passado.

Thiago Wild deu azar e pega Andrey Rublev na estreia. Ao contrário de Roland Garros quando chegou confiante e derrubou Medvedev, o paranaense chega sem confiança e com atuações abaixo do esperado e ainda capengando nos grandes torneios no piso duro. Expectativa é baixa para este duelo. Que ele jogue um bom tênis e mostre todo o seu potencial.

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