Estreia da Inglaterra na Copa coloca 'pulga atrás da orelha' do técnico Gareth Southgate
Vitória sobre Irã com mudança no esquema de três zagueiros deixa técnico aberto à alternativa de ser mais ofensivo com escalação de meia em vez de defensor
Lance|Do R7
Durante a maior parte do ciclo da Inglaterra até a Copa do Mundo, o técnico Gareth Southgate utilizou uma formação com três zagueiros e dois laterais mais soltos, formando a linha do meio-campo. No entanto, a estratégia não foi a escolhida pelo treinador inglês para a estreia na Copa do Mundo, contra o Irã, na última segunda-feira (21).
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Sabendo que o adversário apostaria em um forte esquema defensivo, a decisão de Southgate foi sacar Dier, que atuaria como zagueiro central, já que também pode jogar como volante, e inserir um meia, Mason Mount. A ideia deu certo, e os ingleses golearam os iranianos por 6 a 2.
No entanto, Gareth Southgate se irritou com os dois gols sofridos e sabe que os próximos adversários do grupo, Estados Unidos e País de Gales, não são tão reativos como o Irã. Sendo assim, o comandante do English Team tem, a partir de agora, uma pulga atrás da orelha: seguir a máxima do ‘time que está ganhando não se mexe’ ou voltar ao esquema que vinha usando nos jogos que antecederam o Mundial, com a trinca de defensores.
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Contratado de forma definitiva para dirigir a seleção inglesa, depois de passagem pela categoria sub-21, Southgate sempre passou longe de ser unanimidade no cargo, mesmo tendo chegado à semifinal da última Copa do Mundo, em 2018, e à final da Euro, disputada no ano passado. E caso ele volte a Inglaterra ao esquema tático ‘tradicional’ e não repita o grande resultado da estreia, dará margem para que o seu trabalho seja ainda mais questionado.
O esquadrão inglês terá mais dois treinamentos antes do próximo compromisso, contra os Estados Unidos, nesta sexta-feira (25). A seleção vive a apreensão do resultado do exame do atacante Harry Kane, principal astro da delegação, que sentiu dores no tornozelo direito por causa de uma entrada recebida contra o Irã, no início da semana. De acordo com informações vindas do Qatar e apuradas pelo LANCE!, a Federação Inglesa não acredita que existam chances de corte do atleta, porém ele pode precisar ser preservado no próximo compromisso.