Estêvão tem o dobro de gols de Vini Jr. e Rodrygo na seleção de Ancelotti
Jogador do Chelsea é o artilheiro do Brasil sob o comando do treinador italiano
Lance|Do R7
Com o gol marcado na vitória por 2 a 0 sobre Senegal, neste sábado (15), Estêvão chegou a quatro gols pela seleção brasileira desde a chegada de Carlo Ancelotti. O treinador estreou no comando da Amarelinha em junho, contra o Equador, e, desde então, realizou três convocações — em todas elas, o jovem atacante esteve presente.
Além de prestigiado pelo técnico, Estêvão assumiu o posto de artilheiro da seleção na era Ancelotti. Enquanto isso, Vinicius Júnior e Rodrygo somam apenas dois gols cada, e Bruno Guimarães, Casemiro e Lucas Paquetá marcaram um gol cada um.
Como foi Brasil x Senegal?
O jogo começou em ritmo acelerado. Senegal ameaçou logo com dois minutos e quase marcou após a bola cruzar toda a área da seleção. O time africano seguiu pressionando e Ismailla Sarr assustou Ederson. A partida então passou a ter alternância de domínio, com o Brasil quase marcou com Matheus Cunha, que acertou a trave, e com Vini Jr., que obrigou Mendy a boa defesa.
Senegal passou a pressionar a saída de bola do Brasil, para tentar roubar a bola próximo ao gol. Quando o Brasil acalmou o jogo, passou a ter domínio. Aos 16 minutos, Matheus Cunha acertou o travessão, desta vez em cabeçada após cruzamento de Bruno Guimarães. Rodrygo obrigou Mendy a grande defesa. Aos 27 minutos, porém, o goleiro senegalês nada pôde fazer. Casemiro conduziu a bola pelo meio e tentou acionar Bruno Guimarães. A defesa de Senegal cortou, mas a bola sobrou para Estêvão, livre, bater cruzado e abrir o placar para o Brasil.
Oito minutos mais tarde, em jogada ensaiada, Casemiro apareceu livre na área e completou para o gol para ampliar o placar. O lance resultou em uma pequena confusão, com os senegaleses reclamando muito se uma suposta falta de Militão. A partida esquentou.
Senegal voltou a pressionar e Gabriel Magalhães e Éder Militão evitaram o gol. Um minuto depois, Ederson fez grande defesa em chute de Sarr. A seleção de Senegal reclamou de um suposto pênalti, e o clima voltou a ficar quente, com o zagueiro Koulibaly partindo para cima de Estêvão e Vini Jr. Mas ficou só no empurra-empurra e os times foram para o intervalo sem maiores confusões.
A partida recomeçou com Senegal pressionando e o time quase diminuiu após vacilo da defesa brasileira. Ederson foi pressionado, a bola sobrou para Ndiaye, que acertou a trave com o gol vazio.
Os africanos seguiram em cima, passaram a ter mais controle do jogo, foram empilhando chances, seja com cruzamentos, ou em chutes de fora da área. A partida, porém, ficou aberta, com Senegal oferecendo contra-ataques para a seleção brasileira.
A partida seguiu com o mesmo ritmo, com troca de domínio. Ancelotti trocou bastante o time na segunda etapa, testando, por exemplo, o time com centroavante e com um meia de origem, casos de João Pedro e Paquetá, que entraram nos lugares de Matheus Cunha e Rodrygo.
O Brasil volta a campo na próxima terça-feira (18), quando enfrenta a Tunísia, às 16h30 (de Brasília), em Lille, na França, na última partida deste ano.
