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Especializada na assessoria de influenciadores digitais, Mari Lins acredita que lutadores devem apostar nas redes sociais

Especializada na assessoria de influenciadores digitais, Mari Lins acredita que lutadores devem apostar nas redes sociais

Lance

Lance|Do R7

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Especialista em mídias digitais, Mari Lins destaca o poder das redes sociais na carreira dos lutadores (Foto: arquivo pessoal)

As redes sociais podem ajudar a driblar um problema antigo do esporte brasileiro, incluindo os de combate: a falta de visibilidade e de patrocínio. Atletas de diferentes modalidades, podem usar seus perfis para divulgarem seu cotidiano e virarem influencers. A análise é da empresária especialista na assessoria de influencers Mari Lins.

“Redes sociais são uma troca. Com certeza, quando bem utilizadas, podem dar visibilidade e, com isso, captar patrocinadores.”, explica.

Mari Lins destaca que diversos atletas ganharam fama com públicos diferentes graças ao Instagram, por exemplo. Ao divulgarem seu cotidiano, os bastidores das competições e a rotina de treinos eles atraem pessoas que antes não prestavam atenção naquela modalidade, com isso viralizam e ganham notoriedade, o que desperta o interesse das marcas.

“É um movimento positivo para o esporte, sem dúvida, em especial para os praticantes de modalidades pouco populares.”


Entre os lutadores, o perfil de influencer já é bastante valorizado. Atletas com mais visibilidade na internet tendem a ser mais procurados e valorizados. Organizadores de competições buscam nomes conhecidos do público para atrair audiência e, com isso, aumentar a receita junto aos patrocinadores.

Ex-campeão peso pesado do UFC, Fabrício Werdum, um dos lutadores mais engajados nas redes sociais, relatou que a sua segunda contratação pelo Ultimate veio após uma campanha feita no Twitter em 2012.


"Pedi aos meus seguidores para tuitarem para o Dana White pedindo para o UFC me recontratar. Imprimi todas as mensagens, deu 9 mil páginas. Entreguei ao Dana White e, uma semana depois, o UFC me ligou pedindo para eu ir ao escritório deles. Deu certo, voltei para o UFC e fui campeão.", lembrou o lutador.

O evento brasileiro Future FC MMA, por exemplo, é uma das companhias que valoriza o alcance dos atletas na prática. Como parte de seu card de lutas é formado através do voto popular, os atletas com mais engajamento nas mídias tendem a vencer os pleitos.

“Não podemos esquecer que grandes competições são um business e que isso significa criar um bom plano de mídia, o que inclui ter nomes conhecidos do público”, ressalta Mari Lins.

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