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Djokovic: 'Jovens despertaram a besta que há em mim'

Sérvio fez os comentários em entrevista à CBS News

Lance

Lance|Do R7


Em mais trechos da entrevista ao "60 Minutes", da CBS News, Novak Djokovic revelou o quanto que os jovens acenderam seu fogo para continuar ganhando e hoje se tornar o maior vencedor com 24 títulos de Grand Slam.

- Acho que agora minha motivação extra está naqueles jovens que estão famintos por sucesso e inspirados para jogar o seu melhor contra mim. De certa forma, eles despertaram a besta que há em mim. Carlos Alcaraz é o jogador mais completo que já vi em muito tempo, perder em Wimbledon me irritou tanto que depois tive que ganhar tudo na América do Norte (risos). Essa rivalidade é uma grande oportunidade para nos esforçarmos mais do que nunca - disse.

Nole comentou o quão importante é para o jogo os detalhes, os momentos de intervalo nas partidas:

- Há muito contato visual, sempre. Quando trocamos de lado e sentamos nos intervalos, por exemplo, sempre há um telão mostrando o adversário bebendo água. Eu sempre observo ele, quero ver como ele bebe água, se está suando mais que o normal, como ele respira etc. Também observo como ele interage com sua equipe, há muitos elementos diferentes que entram em jogo e podem afetar o seu jogo.

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E comentou sobre a força mental, algo que é treinado.

- Não é um dom com o qual você nasceu, é algo em que você trabalha. Venho trabalhando nisso há anos, existem diferentes técnicas, como a respiração consciente, essa é uma parte fundamental. Principalmente em momentos em que estou sob pressão. Há momentos em que posso parecer calmo e centrado, mas talvez haja uma tempestade se formando dentro de mim. A maior batalha está sempre dentro de nós, onde temos nossas dúvidas e medos. Sinto isso em todos os jogos, é impossível pensar sempre positivamente ou ser otimista o tempo todo - afirmou.

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Ele comentou sobre a pressão e torcida contra que vem lidando por toda a carreira:

- A pressão e o estresse são muito maiores quando a torcida está contra você. Foi assim durante a maior parte da minha carreira, mas aprendi a ser o melhor numa atmosfera hostil. As pessoas pensam que é realmente melhor para mim se o público não me apoiar, porque isso traz à tona o que há de melhor em mim em termos de tênis. Às vezes acontecia assim mas, por outro lado, gosto mais quando tenho um bom apoio do público.

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Sobre o pesadelo do Australian Open de 2022 quando foi deportado do país, ele comentou:

- Fui declarado o vilão número 1 do mundo, foi assim que me senti, que o mundo inteiro estava contra mim. Tive essa experiência na quadra também, onde a torcida não me anima, mas nunca tive uma experiência assim na minha vida. As pessoas tentaram me retratar como um anti-vacina, mas eu não sou, também não sou pró-vacina. Sou simplesmente a favor da liberdade de escolha.

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