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Descobridor de Rayan e Lyncon no Vasco, Silvestre dos Anjos comemora ascensão das joias: 'Não foram escolhidos por acaso'

Atacante e zagueiro devem ser titulares contra o Goiás, nesta quinta-feira, em São Januário

Lance

Lance|Do R7


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Rayan e Lyncon cumprimentam Silvestre dos Anjos no jogo-treino contra o Sampaio Corrêa-RJ (Foto: Jhonathan Jeferson / Sampaio Corrêa-RJ)

No jogo contra o Goiás, nesta quinta-feira, em São Januário, o Vasco deve ter dois meninos recém-promovidos ao time profissional como titulares. O atacante Rayan, de 16 anos, e o zagueiro Lyncon, de 18. Em comum, o Cruz-Maltino desde pequeno, mas também Silvestre dos Anjos, responsável por ajudar os garotos a dar os primeiros passos dentro do clube.

Antes de se tornar o jogador mais jovem a jogar e marcar profissionalmente pelo Vasco no Século 21, Rayan teve Silvestre dos Anjos como treinador de campo, o primeiro do atacante quando ele tinha 8 anos de idade.

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- Ele treinava com o tio dele, garoto quer sempre bater bola né. Eu e outros professores sempre passávamos no futsal e ficávamos observando os garotos. Em um desses dias, a gente perguntou quem era o menino e o pessoal respondeu que era o filho do Valkmar (ex-zagueiro do Vasco). Mesmo não tendo a categoria da idade dele, pedimos para que ele treinasse conosco lá no campo para fazer essa adaptação. Chegando lá, parecia que ele já fazia parte do grupo. Muito brincalhão, desamarrava os cadarços de todo mundo, já pedia a bola, chegou solto e foi dando sequência.

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Depois de levar Rayan para o campo, foi a vez de Silvestre trazer Lyncon para o Vasco. Foi o treinador que descobriu o jogador, em uma peneira em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. Na época, o jogador tinha 10 anos e jogava longe da defesa.

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- Eu estava de folga e fui convidado para observar alguns jogadores do projeto Sonho de Criança. Na avaliação escolhi o Lyncon e mais um menino. O Lyncon jogava no meio-campo e eu falei com ele se tinha interesse em jogar no Vasco, mas como zagueiro. No primeiro momento ele não aceitou, falou que não queria, que gostava de jogar como meia. Mas aí depois o rapaz do projeto e os pais dele conversaram e conseguiram convencê-lo a fazer o teste como zagueiro.Silvestre dos Anjos foi o primeiro treinador de campo do atacante Rayan (Jhonathan Jeferson / Sampaio Corrêa-RJ)

Silvestre dos Anjos atualmente é técnico do Sampaio Corrêa-RJ e reencontrou a dupla no último sábado, no jogo-treino contra o Vasco, no CT Moacyr Barbosa. Na atividade, ambos foram titulares, o que deve se repetir contra o Goiás, um jogo que ganhou status de decisão na luta contra o rebaixamento. O treinador tem plena convicção de ambos não sentirão a pressão de São Januário lotado.

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- Eu tenho certeza que os dois estão preparados para esse momento. Jogar no Vasco é responsabilidade desde sempre. Do sub-10 até o profissional. Jogar no Vasco é uma coisa incrível e os dois estão preparados, crescendo ano a ano, mostrando maturidade muito grande e não foram escolhidos por acaso. Tenho certeza que darão conta do recado.

Mais respostas de Silvestre dos Anjos

Honra por ter treinado Rayan

- A gente está falando de um garoto muito especial, que tem um contato com a bola muito diferenciado. Desde os primeiros passos no campo já dava para ter essa noção. Para quem conhece ele, isso não é surpresa nenhuma. Ele desde pequeno já tinha uma batida diferente, uma força boa para a categoria e sempre foi precoce. Ele tinha 8 para 9 anos e treinava com os garotos de 10. Deus me abençoou por ter participado do processo de formação dessa joia. Um garoto que não tinha nem 10 anos, você olhar e falar que vai dar certo, e hoje você vê acontecendo, mesmo antes dos 20 anos, é coisa para ficar muito feliz.Rayan e Silvestre, no primeiro ano do atacante pelo Vasco (Divulgação)

Repertório cheio para marcar gols

- Ele carrega com ele essa marca registrada de sempre fazer gol e com repertório. Tem gol de fora da área, gol de oportunismo, tem gol de falta, gol de pênalti. Repertório bem variado e extenso. Ele é destemido, o novo atrai ele. Gosta de ser desafiado, vai quebrando as barreiras e superando os próprios limites.

Olho clínico para mudar Lyncon de posição

- Ele tinha uma boa estatura perante aos outros jogadores, uma recuperação e um cabeceio muito bom. Eu fiquei atento a essas características que ele já tinha desde novo e sugeri a mudança do meio-campo para a zaga. Lyncon, à direita, junto com os companheiros de time a seus treinadores, dentre ele Silvestre, em 2016 (Divulgação)

Início de Lyncon no Vasco

- Chegou já tomando conta da posição, teve uma boa adaptação, é muito competitivo, um garoto que escuta muito, tanto que eu tenho relação com ele até hoje. Vira e mexe a gente se fala, ele pede conselho, estamos sempre conversando.

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