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Desafio entre jogadores com síndrome de Down marca fim de semana da Arena Verão+

Evento contou com olhar especial para a inclusão social de todos os atletas

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Após três semanas de muitos esportes nas areias de Santos, o Arena Verão+ chegou ao fim. A estrutura localizada na Praia do Gonzaga, em Santos, contou com competições de Beach Soccer, Beach Tennis e Futevôlei e atividades especiais aos presentes. No domingo (6), dia final das competições, o espaço aproveitou para reforçar a importância da inclusão social e organizou uma partida entre jogadores com síndrome de Down.

Em partida preliminar às finais, o projeto UP, de inclusão às pessoas com síndrome de Down, dominou as quadras e protagonizou uma partida de Beach Soccer para atletas que nasceram com deficiência. Santos e Portuguesa Santista se enfrentaram pelo desafio especial que terminou 6 a 6.

Criado há 13 anos, o projeto UP, com sede na Baixada Santista, o projeto foi concebido inicialmente para incluir, por meio do esporte, os cidadãos com a síndrome de Down, mas passou a prestar auxílio a pessoas com outras deficiências, como o autismo. O nome do projeto, UP, é o antônimo de 'down' em inglês, que literalmente significa 'para baixo', apesar do nome da síndrome não ter esse sentido, mas sim pelo sobrenome do médico que descreveu a deficiência, o britânico John Langdon Down.

Hoje com 45 alunos no projeto, número que não compreende apenas pessoas com deficiência, Mauro Vicente celebra o espaço obtido para a inclusão social.

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- Nosso foco é a inserção dessas pessoas através do esporte. Sempre que recebemos o convite e temos a disponibilidade de participar, nós vamos prestigiar. É algo muito prazeroso, principalmente a garotada.

Mauro aproveitou para comentar sobre o empate repleto de gols no Beach Soccer entre Santos e Portuguesa Santista, ponto de destaque no evento. O jogo contou com participações ilustres, como de Edson Junior, campeão mundial com a Seleção Brasileira de Futsal Down em 2019. “Foi um jogo muito divertido. Mesmo morando aqui em Santos, eles quase não jogam Beach Soccer. É nítido que a cada jogada os jogadores se desafiam mais, por isso é bacana vê-los atuar”, completa o coordenador do projeto.

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De acordo com Jorge Lisardo, presidente da Federação de Beach Soccer do Estado de São Paulo, a organização deste ano ocorreu de maneira simples.

- Há 8 anos temos realizado o trabalho com Beach Soccer e inclusão social, que abrange a síndrome de Down. Como não conseguimos uma grade para fazer uma competição, realizamos o convite às duas equipes para este desafio.

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