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Dani Alves fala de críticas a Neymar: 'Causa a maior inveja nas pessoas'

'É milionário, famoso, bonito, então não tem jeito', justificou o lateral-direito do PSG, que afirmou ainda que quer jogar a Copa do Mundo de 2022

Lance

Lance|Do R7

Daniel Alves protegeu o amigo e colega Neymar
Daniel Alves protegeu o amigo e colega Neymar

Colega de PSG e amigo de Neymar, o lateral-direito Daniel Alves protegeu, em entrevista publicada neste domingo (6), o camisa 10 da seleção brasileira por conta de críticas sofridas pelo craque no ano passado, após a Copa do Mundo.

"Não tem jeito de não se abalar, ele é um ser humano, não pense que é uma máquina. O Neymar pra mim é como um filho, apesar da irmandade que temos. Eu sei tudo o que passa na cabeça dele. Só que o Neymar é muito inteligente, as pessoas que não conhecem acham que o Neymar é o moleque avoado. Ele tem uma coisa hoje que causa a maior inveja nas pessoas. É milionário, famoso, bonito, então não tem jeito", afimou Daniel à Folha de São Paulo.

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Apesar dos 35 anos, o lateral destacou que pretende ser convocado por Tite para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar. 


"Meu objetivo é lutar para estar na Copa. Sei que ainda falta muito, mas na vida você tem que visualizar as coisas e se preparar para chegar até elas. A outra Copa ficou meio que engasgada por eu não ter ido, então me vejo em condições, pelo que faço no meu cotidiano, na preparação mental. Tudo é uma questão de preparação", afirmou.

O defensor perdeu a última Copa do Mundo, sediada na Rússia, por uma lesão no joelho direito sofrida no início de maio, em uma partida do Paris Saint-Germain pela Copa da França. Daniel Alves, ao ser perguntado se, no momento do problema ligamentar, ainda teria esperança para ir ao Mundial, afirma que sabia da gravidade da contusão desde o primeiro momento.


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"Quando bateu a dor ali no campo eu já sabia que não daria mais, mas eu não queria perder as esperanças. Eu sou brasileiro, nunca perdi a esperança. A única coisa que eu pedi aos médicos foi que eles fossem rápidos e sinceros, que eles não dessem voltas para me falar que o problema era grave. O médico do PSG não quis me falar, ele queria ver os exames, mas eu já sabia que não dava. Depois chegou Rodrigo (Lasmar, médico da seleção) aqui, que veio só para me dar o xeque-mate", bradou.


Daniel admite que sua presença não foi sentida dentro de campo pela equipe comandada por Tite, mas que ele poderia ter feito a diferença longe das quatro linhas, no quesito mental, destacando que, por exemplo, a Bélgica, seleção que eliminou o Brasil na competição, é forte nesse aspecto, assim como grande parte dos europeus.

"Como jogador eu te asseguro que não (faria falta), mas como espírito e como alma eu acredito que sim. Eu consigo, onde eu estou, criar um ambiente muito saudável, um ambiente de soluções e não de problemas. Eu acho que o grande problema da seleção nesta Copa foi que a gente não tinha atravessado nenhum período turbulento até então e, quando chegou esse período, a gente não soube reagir. O jogo contra a Bélgica foi o problema maior durante a trajetória. Normalmente, os europeus são mais frios nesse aspecto, é o que a gente tem que melhorar. Isso é um problema geral do Brasil", admitiu.

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