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Cúpula Mundial de Estádios e Arenas discute futuro do esporte

Inovação, investimentos bilionários e liderança visionária marcam o encontro

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Lance|Do R7

Estádio na Arábia Saudita (Foto: reprodução) Estádio na Arábia Saudita (Foto: reprodução)

A Cúpula Mundial de Estádios e Arenas (World Stadiums and Arena Development Summit) se consolida como o evento mais importante da indústria global de infraestrutura esportiva. Reunindo arquitetos visionários, líderes do setor, especialistas em sustentabilidade e tecnologia, a cúpula estabelece um ambiente estratégico para debater o futuro dos estádios e arenas ao redor do mundo.

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Sediado em Riad, na Arábia Saudita, o evento reflete o momento de transformação que o país vive, alavancado por um ambicioso plano de diversificação econômica por meio do esporte. Estão sendo investidos mais de US$ 2 bilhões no desenvolvimento de instalações esportivas de última geração, com expectativas de atrair mais de US$ 15 bilhões em investimentos até 2034, impulsionados por megaeventos como a Copa da Ásia de 2027 e a Copa do Mundo de 2034.

— Sediar grandes eventos abre uma janela de oportunidades e atua como catalisador da infraestrutura dos países. Para mim, é uma oportunidade única a ser explorada, e a Arábia Saudita já fez isso muito bem, e fará ainda mais — afirmou Ricardo Trade.


Especialista na organização de grandes eventos, Trade foi diretor de operações dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos Rio 2007, diretor de operações na candidatura de 2016 do Brasil para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016, e CEO da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. E citou o país como exemplo para os sauditas.

— Os estádios que estão prontos e operados de forma privada, seis deles com excelentes resultados, e dois operados por clubes, incluindo o Maracanã, nos deixaram preparados para sediar mais eventos internacionais. Um exemplo disso é a Copa do Mundo Feminina de 2027 — explicou Trade.


Além do futebol, eventos de destaque como a Fórmula 1 e a Copa Saudita têm impulsionado a criação de espaços multiuso que integram esporte, cultura e negócios, atendendo a uma demanda crescente por experiências completas e infraestrutura moderna. A tendência é clara: converter estádios em hubs multifuncionais, preparados para receber desde grandes torneios até concertos, conferências e exposições corporativas.

— Acredito que as estratégias de crescimento dos países devem, necessariamente, envolver a indústria do turismo. No caso do Brasil, tivemos uma visão de oportunidades com 10 anos de antecedência, ao sediar grandes eventos, para nos tornarmos mais conhecidos como um destino turístico confiável, além de promover a melhoria das infraestruturas de aeroportos e transportes (metrô, BRT etc.) nas principais cidades brasileiras — recordou Trade.


O Summit tem papel essencial neste processo, servindo como catalisador de inovação e negócios. Com programação cuidadosamente elaborada, o evento facilita parcerias estratégicas, trocas de conhecimento e oportunidades de investimento em escala global.

— Outra visão fundamental foi o crescimento da indústria esportiva. Hoje, em todo o país, temos estruturas físicas para treinamentos e competições em diversas modalidades, e os resultados já estão sendo alcançados. Deixamos de ser uma monocultura esportiva, segundo a qual o Brasil era apenas futebol. Somos tricampeões olímpicos no vôlei, e nos destacamos no atletismo, natação, basquete, tiro esportivo, tênis e outras modalidades — analisou.

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De acordo com projeções do setor, o mercado global de locais esportivos deve crescer de US$ 4,7 bilhões em 2020 para US$ 7,8 bilhões até 2030, sendo a Arábia Saudita um dos principais líderes na região do Oriente Médio e Norte da África. Essa ascensão consolida o país como uma potência emergente no cenário esportivo global, atraindo atenção de investidores, construtoras e operadores de eventos.

A Cúpula Mundial de estádios e arenas, portanto, não apenas aponta tendências, mas molda o futuro da indústria. Com alcance internacional e foco em inovação, sustentabilidade e excelência arquitetônica, o evento se firma como a plataforma definitiva para quem deseja fazer parte da transformação dos espaços esportivos e culturais mais icônicos do planeta.

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