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Cruzeiro traça 'Plano B' caso não consiga acesso à Série A: vender patrimônios e atletas para sobreviver

O presidente Sérgio Santos Rodrigues explicou como pensa em conduzir a Raposa caso não consiga subir, mas mantém o otimismo com a equipe azul

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O discurso do presidente do Cruzeiro,Sérgio Santos Rodrigues, é de otimismo quanto ao retorno da Raposa à Série A do Brasileiro, mesmo o time lutando contra o rebaixamento na competição.

Todavia, o dirigente celeste, que será o mandatário no centenário cruzeirense, tem uma outra preocupação tão complicada quanto a missão de voltar é elite nacional: sobreviver financeiramente e manter o clube funcionando.

A queda de receitas em 2020 já sufocaram as contas cruzeirenses e a permanência na segunda divisão nacional em 2021, pode agravar um cenário muito ruim da equipe mineira.

Para dar um alento e algo em que o torcedor possa se apegar, Sérgio Santos Rodrigues lembra o caso do América-MG, que saiu da zona do rebaixamento no primeiro turno da Série B em 2019, ficando até a última rodada com chances reais de acesso. Perdeu por uma derrota em casa para o São Bento.

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- É claro que a gente quer e batalha pelo acesso ainda, e sabemos que é possível. A gente tem o exemplo local, o América, no ano passado chegou no returno na zona do rebaixamento e fez uma campanha que só não terminou com a classificação na última rodada porque teve uma infelicidade dentro de casa, perdeu para um clube que já estava rebaixado. A gente vai trabalhar e nosso foco total é na Série A - disse o dirigente, em entrevista ao Fox Sports.

Sérgio Santos Rodrigues tem um “Plano B” caso a Raposa não suba, para sobreviver financeiramente. Venda de jogadores e patrimônios do clube.

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- O Cruzeiro é um time que tem mais de meio bilhão em patrimônio, temos muitos jovens, somos o time com mais minutagem de jogadores Sub-23 e Sub-20 na Série B. Vários com propostas que já chegaram, e que a gente recusou. Então, se a gente não tiver esse acesso, repito que a gente não quer nem pensar nisso, mas, se isso acontecer, é claro que a gente vai ter que utilizar esses outros ativos que o Cruzeiro tem, sejam imobilizados ou mobilizados, para buscar essa nova forma de captação de recursos e, claro, também readequar a dívida, como a gente fez agora em algumas da Fifa. A ideia é encaixar a dívida dentro do nosso fluxo-explicou.

O Cruzeiro tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão entre processos trabalhistas, débitos tributários e outros credores. O clube tenta equacionar isso para poder voltar aos trilhos e tentar se reerguer.

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