Corpo de velocista americana que viveu mais de 100 anos será doado para pesquisa sobre longevidade
Julia Hawkins bateu recorde mundial nos Estados Unidos
Lance|Do R7
O corpo da velocista americana Julia Hawkins será doado para o Pennington Biomedical Research Center, da Universidade de Louisiana, que estuda a longevidade. A veterana começou a correr após os 100 anos de idade e morreu na última terça-feira (22), aos 108 anos. A própria atleta concordou em ceder o corpo ao instituto de pesquisa antes de morrer.
A corrida não foi responsável pela longevidade de Julia Hawkins, mas tornou a velocista americana famosa. Em 2016, seus filhos a inscreveram em uma corrida de 50 metros e a veterana terminou a prova dos Jogos Olímpicos Sênior em rápidos 19 segundos. Única atleta com mais de 100 anos, ela foi premiada pelo desempenho.
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Hawkins tomou gosto pelo universo da corrida e passou a competir por todo o país. Durante uma prova em Birmingham, no Alabama, em 2017, bateu o recorde mundial dos 100m rasos na categoria feminina acima de 100 anos, terminando em 39,62 segundos. Posteriormente, também bateu a marca para pessoas com mais de 105 anos.
De acordo com a National Senior Games Association, que administra competições esportivas para pessoas com mais de 50 anos, a velocista americana foi a mais velha a competir em um evento oficial de atletismo na história.
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Quem é a velocista americana Julia Hawkins?
Julia Hawkins nasceu no dia 10 de fevereiro de 1916, em Lake Geneva, Wisconsin. Irmã de Margaret e Julius Welles, casou-se por telefone com o falecido marido, Murray, durante a Segunda Guerra Mundial. Os dois permaneceram juntos até a morte do homem, quando já haviam completado 70 anos de casamento.
Em 2016, a velocista americana publicou um vídeo de memórias que narra os primeiros 100 anos da sua vida, antes de entrar para o universo do atletismo.