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Corinthians se pronuncia sobre valores ligados ao PCC no 'Caso Vai de Bet'

Clube afirma ser vítima e apoia investigações sobre o crime organizado no futebol

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Lance|Do R7

Investigação apura irregularidades no caso Vai de Bet (Foto: Divulgação/Corinthians) Investigação apura irregularidades no caso Vai de Bet (Foto: Divulgação/Corinthians)

O Corinthians divulgou uma nota sobre o escândalo do “Caso Vai de Bet”, que envolve o empresário Alex Cassundé, apontado como peça central no esquema. De acordo com o Relatório Técnico Parcial de Análise de Dados Financeiros Bancários, ele esteve na sede do clube no mesmo dia em que iniciou a transferência de parte da comissão que havia recebido — valores que, segundo delação, estariam vinculados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Segundo o Relatório Técnico Parcial de Análise de Dados Financeiros Bancários, no dia 25 de março de 2024, Alex Cassundé transferiu R$ 580 mil para a empresa Neoway, apontada pela investigação como uma empresa de fachada. Na mesma data, o empresário não informou às autoridades que esteve pessoalmente na sede do Corinthians.

- O Corinthians destaca que é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados. O Clube cumpre rigorosamente todas as suas obrigações legais e contratuais, prezando pela transparência e integridade em suas operações - disse o clube.


A presença de Cassundé no local foi confirmada por meio do cruzamento de dados de Estação Rádio Base (ERB), tecnologia que permite identificar a localização de um aparelho celular com base nas antenas da região. Segundo o relatório, o sinal do celular dele foi captado nas proximidades do Parque São Jorge entre 15h57 e 16h18.

Os investigadores apuram o caminho do dinheiro que, conforme delação de Vinícius Gritzbach — morto em novembro de 2024 no Aeroporto de Guarulhos — teria saído de Cassundé, passado pela Neoway e chegado a contas ligadas à facção criminosa.


Veja abaixo a nota completa do Corinthians

O Sport Club Corinthians Paulista informa que, até o momento, não há qualquer demonstração de autoria relacionada aos fatos mencionados. O presidente do Clube reafirma seu total apoio às investigações em andamento, bem como a todas as iniciativas que visem apurar eventuais envolvimentos do crime organizado no futebol brasileiro.


O Corinthians destaca que é vítima das circunstâncias investigadas e reforça que não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados. O Clube cumpre rigorosamente todas as suas obrigações legais e contratuais, prezando pela transparência e integridade em suas operações.

O Corinthians reitera seu compromisso com a transparência, a responsabilidade e a justiça no esporte, apoiando todas as medidas necessárias para garantir a lisura das competições e combater práticas ilícitas no futebol.

Caso Vai de Bet

Desde o ano passado, outros membros da política do Corinthians prestaram depoimento como testemunhas, foram os casos de Osmar Stábile, primeiro vice-presidente do clube, e Luiz Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, ex-diretor adjunto do departamento financeiro.

A Polícia Civil investiga repasses de valores da comissão envolvendo o acordo de patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, que durou de janeiro a junho de 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo na presidência do clube alvinegro.

Os repasses são avaliados em R$ 900 mil da Rede Social Media Design, intermediadora do acordo de patrocínio, à Neoway Soluções Integradas de Serviços LTDA, uma empresa supostamente fantasma registrada em nome de Edna Oliveira do Santos, moradora de Peruíbe, que afirma desconhecer qualquer pessoa jurídica vinculada a ela.

O patrocínio previa o pagamento de R$ 370 milhões, um dos maiores acordos do futebol sul-americano, foi rompido unilateralmente pela VaideBet, após o acionamento de uma cláusula anti-corrupção.

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