Corinthians revê Chape, time contra qual fez jogo de 'espelho' para ano

Pela quarta fase da Copa do Brasil, Timão venceu por 2 a 0 em uma ótima exibição na temporada; agora, tem a chance de repetir desempenho

01/05/2019 - 06h00 (Atualizado em 21/02/2024 - 10h14)

O Corinthians reencontra a Chapecoense pela terceira vez em 15 dias na temporada de 2019 nesta quarta-feira, às 16h, na Arena, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O rival é justamente a vítima que sofreu com o melhor futebol do Timão na temporada.

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No jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil, também em sua casa, Timão fez uma grande partida e venceu por 2 a 0. Jogo se tornou um espelho para o próprio elenco. Repetir a boa atuação daquela ocasião aumenta bastante a chance do Corinthians sair vitorioso.

Um dos segredos, para meia Ramiro, é manter nível de concentração tão alto quanto em jogos de mata-mata.

- Esse é principal desafio, manter nível de concentração. Jogo mata-mata é diferente. Tem uma preparação psicológica diferente, tivemos de agredir mais. Uma postura boa para quem está em campo - disse jogador.

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O próprio elenco constatou que cansou menos ao agredir mais o adversário. O jogo, portanto, virou o exemplo a ser seguido em 2019.

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- Conversando entre nós, sentimos que cansamos menos agredindo e ficando com a bola. É um modelo que vamos tentar fazer. Não em 80 partidas no ano, porque vamos oscilar, mas é chegar o mais próximo disso - completou Ramiro.

25 anos depois, Fórmula 1 ainda procura um novo Ayrton Senna

Há 25 anos o Brasil perdia um de seus maiores ídolos e a Fórmula 1 perdia um de seus ícones. Em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna sofreu o acidente fatal no Circuito de Ímola, em San Marino, na Itália, deixando um rastro de saudades e um legado nunca mais igualado. Até hoje, a principal categoria do automobilismo mundial busca um novo Senna

O acidente na corrida de domingo, a terceira daquela temporada, parou todo o país e deixou um buraco no mundo da velocidade

Ayrton dividia opiniões mas, para um esporte que vive de ídolos alçados à categoria de heróis, ele era perfeito

O carisma e o alto astral do piloto marcaram os seus dez anos na Fórmula 1 e trouxeram de volta a aura de imbatível

Pelas quatro equipes que defendeu, ele carregou uma legião de fãs, que o acompanhavam independente das cores que vestia

Para colaborar com a construção de sua persona, as vitórias vinham em grandes números, mas não sem qualquer dificuldade como em anos recentes. As disputas épicas tornavam as conquistas mais doces

A categoria na pilotagem mudou o apelido de Senna, que desde pequeno era chamado de "Beco", para os mais ouvidos até hoje. De "Chefe" à monarquia do "Rei de Mônaco" ou "Rei da Chuva", Ayrton impressionava, também, seus colegas

O respeito era tanto que, no momento de seu funeral, além dos conterrâneos Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello, ajudaram a carregar o caixão o austríaco e ex-companheiro de equipe, Gerhard Berger, e o maior rival dentro das pistas, o francês Alain Prost

Os dois últimos dividiram muitos dos 80 pódios conquistados por Ayrton. Nesta foto, Berger está à esquerda e Prost à direita. O rival francês diria, posteriormente, que Senna não fez só parte de sua carreira, mas também de sua vida

Esta rivalidade só fez bem à carreira dos dois e contribuiu para a consolidação do status de Senna como uma lenda do esporte, já que as histórias desta disputa são contadas e recontadas até hoje

Mesmo em meio às desavenças com o europeu, Ayrton conquistava o mundo com seu jeito simples e suas palavras doces

Dentro dos autódromos, conduzia sob as maiores adversidades, chegando a terminar uma corrida sem freios e com apenas uma marcha no carro

Esta é apenas uma de tantos momentos passados de geração em geração que ficaram gravados em meio às 41 vitórias da carreira do brasileiro

Para quem acompanhou toda a trajetória de Senna, o crescimento como homem e como piloto foi perceptível a cada domingo, a cada temporada

As cores, os carros e o cabelo mudavam, mas quem estava ali era o mesmo Ayrton humilde de quando havia começado a pilotar

Quando Senna estava chegando ao fim precoce de seu tempo como piloto, surgia o homem tido por muitos como o maior corredor de todos os tempo. Nesta foto é possível ver o brasileiro e Michael Schumacher

As conquistas chegaram em maior número para o alemão, que alcançou sete títulos mundiais, contra três do brasileiro

Mas a idolatria não era a mesma. Faltava ao frio heptacampeão o carisma de Senna

Desde a saída de Schumacher do topo, muitos novos candidatos a Senna surgiram e, apesar de alguns bons concorrentes, a queda de popularidade no esporte mundialmente não contribuiu

O mais recente é um declarado fã do brasileiro. Lewis Hamilton se tornou o mais jovem pentacampeão mundial de Fórmula 1 e, em tempos de redes sociais, tenta alcançar um público maior e trazer de volta ao esporte a audiência de décadas atrás

Com a compra da Fórmula 1 pelo grupo norte-americano Liberty Media, mudanças já estão sendo tomadas para ajudar a atrair as pessoas de volta ao automobilismo

Com mais câmeras, mais interação, mais informações e até uma tentativa de aproximação destes ídolos antes colocados em altares, os executivos buscam retomar a importância do esporte

E parte desta construção passa por Lewis Hamilton ultrapassar Senna como ídolo maior do esporte

Se para o público mais jovem e cada vez mais efêmero, isto pode até acontecer, os tradicionais seguidores da F-1 ainda resistem

Para todos, ainda existe apenas um "Rei". E ele atende pelo nome de Ayrton Senna

Há 25 anos o Brasil perdia um de seus maiores ídolos e a Fórmula 1 perdia um de seus ícones. Em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna sofreu o acidente fatal no Circuito de Ímola, em San Marino, na Itália, deixando um rastro de saudades e um legado nunca ma...