O atacante Gareth Bale, capitão de País de Gales, afirmou estar ciente da série de problemas sociais e de direitos humanos que existem no Qatar, país-sede da Copa do Mundo de 2022. O astro do Los Angeles FC, dos EUA, falou sobre o assunto em entrevista à BBC do Reino Unido, antes da viagem da delegação.
- Claro que para nós, jogadores de futebol, tem sido um assunto difícil de falar. Podemos lançar uma luz sobre os problemas que estão acontecendo. Falamos com a FAW (Associação de Futebol do País de Gales) e eles têm falado com o governo galês, que tem falado com o Qatar e a Fifa, trabalhando nessas questões - declarou Bale.
- Para nós, como jogadores, estamos totalmente atrás e apoiamos tudo o que podemos fazer. Nós, como jogadores de futebol, o máximo que podemos fazer é aumentar a conscientização e cabe às pessoas mais altas tomar essas decisões e, esperamos, mudar para melhor - concluiu.
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País de Gales, assim como outras seleções europeias, fará parte do movimento "One Love", que faz com que seus respectivos capitães utilizem braçadeiras com as cores do arco-íris, representando os direitos da comunidade LGBTQIA+.
Gareth Bale tem 33 anos e disputará sua primeira Copa do Mundo. O País de Gales joga o Mundial pela primeira vez desde 1958 e fará sua estreia no torneio na próxima segunda-feira, dia 21, às 16h (de Brasília) contra os Estados Unidos, pelo Grupo B.