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Contas do Internacional fecham 2024 com rombo de R$ 34 milhões

Custos do futebol e gastos pós-enchente causaram o déficit no balanço

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Lance|Do R7

Balanço colorado tem gastos maiores do que o faturamento (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)

Mesmo com a venda de Gabriel Carvalho por R$ 109 milhões, o Internacional fechou 2024 com rombo de R$ 34 milhões nas contas. O déficit foi provocado pelos altos custos do futebol somados aos gastos para recuperação da estrutura do clube após a enchente de maio do ano passado. Além disso, de acordo com parecer do Conselho Fiscal, a dívida alvirrubra saltou de R$ 1,04 bilhão em 2023 para R$ 1,25 bilhão no ano passado.

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O total inclui o passivo da reforma do Beira-Rio, que, na prática, não é de responsabilidade direta do Colorado. Conforme apurou o Lance!, essas informações, além de outras, foram recebidas pelos conselheiros na terça-feira (16), junto com a convocação para reunião do Conselho Deliberativo (CD), que avaliará as contas de 2024 no dia 28.  

Déficit foi menor do que o previsto


Os números negativos são reflexo da cheia em Porto Alegre, que ocasionou prejuízos diretos e indiretos ao clube, exigindo a reconstrução do CT Parque Gigante e a reforma do estádio. A direção ressaltou que o CD autorizou, no final do ano passado, um déficit de R$ 44,3 milhões. Ou seja, o resultado foi tão inferior ao previsto.

O problema é que o resultado negativo, o primeiro registrado desde 2021, não foi ocasionado apenas pela redução das receitas, que atingiram R$ 621 milhões em 2024. Um dos motivos é que, no ano anterior, o clube lançou no balanço R$ 219 milhões referentes à venda dos direitos de TV para a Liga Forte União, operação que acabou sendo revertida em parte no início deste ano.


Enchente gerou prejuízo de R$ 90 milhões

Os dirigentes estimam que os prejuízos com o fenômeno climático totalizaram R$ 90 milhões, considerando inclusive a frustração de receitas com a estagnação do quadro social (R$ 25 milhões) e a saída de competições (R$ 33 milhões). Parte dessas perdas foi amenizada pelo seguro, que pagou R$ 8,9 milhões ao clube, e pelo auxílio de R$ 4 milhões da CBF.

Conforme o parecer do CF, a elevação dos custos operacionais, que saltaram de R$ 287,5 milhões em 2023 para R$ 404,4 milhões no ano passado, é consequência do “investimento no elenco profissional, refletindo em remuneração, direito de imagem e amortização, somados aos efeitos adversos dos eventos climáticos”. Mesmo com os números negativos, o parecer do CF recomenda a aprovação das contas. A gestão só se manifestará sobre as contas na reunião do dia 28.

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