Consistente e efetivo: os números da campanha do Fluminense no Mundial
Tricolor decide vaga na final nesta terça-feira (8), contra o Chelsea
Lance|Do R7

NOVA JERSEY (EUA) — A campanha heróica do Fluminense neste Mundial de Clubes vem chamando a atenção no mundo do futebol e os números refletem isso. O bom desempenho diante de gigantes europeus, em especial nas classificações das oitavas e quartas de final, colocou o clube no foco de análises coletivas e individuais.
Alguns dos pontos destacados sobre o time são a organização, a consistência defensiva e a efetividade para balançar as redes. Foi assim que o Tricolor se manteve invicto na competição e vivo nas semifinais, quando enfrentará o Chelsea. A decisão está marcada para terça-feria (8), no MetLife Stadium.
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Thiago Silva lidera a defesa menos vazada do Mundial
Com apenas três gols sofridos em cinco jogos, o Fluminense tem a terceira melhor defesa da competição. Foi vazada apenas por Ulsan, na fase de grupos, e Al-Hilal, já nas quartas de final. Diante de Borussia Dortmund, Mamelodi Sundowns e Inter de Milão, a meta de Fábio saiu ilesa, colocando-o no posto de goleiro que com mais jogos sem sofrer gols.
Mesmo com a solidez defensiva do Flu, o arqueiro é o oitavo com mais defesas no Mundial (14) e o terceiro entre os semifinalistas. Mas o mérito disso é dividido com sua linha de defesa, liderada por Thiago Silva. O capitão está sendo fundamental na organização da equipe, sobretudo de seus companheiros de posição.
➡️ Thiago Silva é ídolo de três dos quatro times da semifinal do Mundial
No único jogo em que o camisa 3 não foi titular, Ignácio deu conta do recado e foi premiado como melhor em campo. Entre todos os jogadores do Mundial, o zagueiro é o sétimo em desarmes (11) e se destacou pelo bom aproveitamento nos duelos pelo alto, especialmente contra o Al-Hilal, em que foi instransponível (4/4). No mesmo quesito, Thiago é o sétimo com melhores números, reforçando a proteção tricolor.
Os bons números defensivos do Flu também se devem à combatividade de seu meio de campo, essencial para a proteger a primeira linha de defesa. Entre todos os times do Mundial, o Tricolor é o terceiro com maior média de interceptações por jogo (10,6), número que fica em evidência sobretudo no mata-mata, etapa em que o time teve menos posse de bola que seus adversários.
Jhon Arias é a válvula de escape do ataque do Fluminense
Eleito três vezes o melhor em campo, Jhon Arias é o destaque indiscutível do Fluminense neste Mundial de Clubes e é o jogador com mais passes decisivos na competição (17). O colombiano, que já atua em alto nível há três anos, apresentou seu futebol para o planeta e foi enaltecido por diversos jornais internacionais.
Contra os fortes adversários que o Tricolor enfrentou, especialmente no mata-mata, Arias foi a válvula de escape do ataque por sua velocidade, habilidade e capacidade de segurar e esconder a bola. Por ter tido menos a bola, o Flu se defendeu por mais tempo, de forma que o time estava postado em seu campo. Ao recuperar a posse, o camisa 21 era o responsável por organizar as ações ofensivas. Assim defende o posto de atacante com mais passes certos no campo adversário, com 152, e o décimo com mais dribles completos.
Analisando também a fase de grupos, é preciso destacar a efetividade ofensiva. Depois de desperdiçar muitas oportunidades na estreia contra o Borussia Dortmund, o Fluminense engatou a produção. Com oito gols marcados, tem 11º melhor ataque, mas é a penas o 18º em finalizações e 14º em grandes chances criadas - o pior entre os semifinalistas. O artilheiro é Hércules, com dois gols decisivos na classificação.
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Destaques individuais:
Destaques coletivos: