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Conheça o empresário responsável pelo acerto de Ancelotti com a Seleção

Responsável por negociar com Ancelotti é do mercado financeiro

Lance

Lance|Do R7

Diego Fernandes posa com Ancelotti antes de embarque Diego Fernandes posa com Ancelotti antes de embarque

Empresário do mercado financeiro, Diego Fernandes, de 40 anos, foi o responsável por intermediar a negociação que trouxe o técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira. Após uma tentativa frustrada no ano passado, Diego retomou as conversas há cerca de 40 dias e, com o aval do então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, conseguiu concretizar o sonho de ver o italiano à frente do time canarinho. Rodrigues deixou o cargo no início do mês e foi substituído por Samir Xaud, eleito novo mandatário da entidade no último domingo.

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Como empresário, Diego cuida da vida financeira de mais de 100 atletas profissionais, entre eles alguns já aposentados. Essa proximidade com jogadores e ex-jogadores foi fundamental para que tivesse acesso a Ancelotti. Entre seus clientes estão nomes de peso como Neymar e Vini Jr.

Mas quem é Diego Fernandes? Além de atuar no mercado financeiro, o empresário destina grande parte do seu tempo a projetos ambientais e culturais pelo Brasil. Foi apresentado ao então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigue, pelo pai do atacante Neymar.


- Quero ajudar no futebol, no meio ambiente, na cultura e com filantropia. Foi o que falei para a minha assessoria, e é isso que pretendo fazer - disse.

Além de um apaixonado por futebol, como revelou na entrevista abaixo, Diego também costuma circular pelo surfe e pela Fórmula 1. Em suas redes sociais, o empresário costuma compartilhar momentos acompanhando competições das categorias.


Nesta segunda-feira (26), o empresário teve a oportunidade de acompanhar de perto a apresentação oficial do novo treinador da Seleção e sua primeira convocação, realizada no hotel Grand Hyatt, no Rio de Janeiro. Após o evento, conversou com alguns jornalistas no local.


Confira abaixo trechos da entrevista com o empresário:

Como a oportunidade de negociar com Carlo Ancelotti chegou até você?

“Tenho uma amizade muito grande com vários jogadores e, quando fui convidado, achei que era uma oportunidade, como brasileiro, de fazer a diferença e ajudar a Seleção Brasileira e os brasileiros a terem o melhor treinador. De alguma maneira, queria contribuir para a história do futebol. Fiquei feliz com o convite. Tenho experiência com negociações internacionais no mercado financeiro, onde tenho grandes clientes. Foi uma oportunidade incrível como brasileiro. Amo futebol, procuro acompanhar, e fico feliz com isso.”

Foi a primeira vez que participou de uma negociação no futebol?

“Foi a primeira vez, e agora pretendo retornar às minhas atividades no mercado financeiro. Conquistei um objetivo para todos os brasileiros. Objetivo realizado. Estou feliz e espero que todos os brasileiros também estejam felizes com essa vitória, porque é para o Brasil, para todos os brasileiros e para o futebol. É para esse povo que ama o futebol.”

Estava confiante no acerto?

“Eu estava bem confiante desde o começo. Estou acostumado com grandes negociações. A gente sabia que era difícil, a probabilidade de dar errado era maior. Mas o Carlo é apaixonado pelo Brasil, pelos brasileiros. Tem um histórico com os jogadores brasileiros de muito tempo. Era um grande desejo dele, e ele sempre deixou claro a vontade de treinar a Seleção Brasileira.”

Você posou com uma camisa retrô da seleção brasileira no embarque do Ancelotti para o Brasil. O que ele falou da camisa?

“O Carlo conhece muito a história da Seleção. Eu gosto muito, sou um apaixonado por futebol. A gente conversava muito sobre as Copas de 1958, 1962, 1970… Marcou bastante, jogando contra a Itália. A camisa do Garrincha, que jogou a Copa de 1962, marcou muito também. Ele pediu uma e vamos providenciar para ele.”

Quando aconteceu o sim de Ancelotti para a seleção brasileira?

“Desde o primeiro momento, ele sempre quis vir. A gente sabia da dificuldade por causa dos campeonatos que ele estava disputando, mas desde o primeiro dia o coração dele disse sim. Ele queria estar na Seleção desde o começo.”

Como é a sua relação com o Neymar?

“Tenho uma relação com muitos jogadores. Tenho 119 clientes, alguns já aposentados. O Neymar é um desses jogadores. Assim como tenho relação com a família dele, também tenho com outros pais. Eu frequento os jogos. Você acaba criando um vínculo com os familiares, e a família do Neymar é como a dos outros jogadores da Seleção.”

Essa negociação foi tão difícil quanto um acerto no mercado financeiro?

“Essa negociação foi um pouco diferente. No mercado financeiro, sou muito frio. São negociações que fazem parte: algumas dão certo, outras não. Mas essa envolvia paixão, amor pelo futebol. Como apaixonado, quis fazer algo para o Brasil e os brasileiros. Era uma pressão maior, sabendo da dificuldade porque o Carlo ainda tinha contrato com o Real Madrid. Tenho que agradecer ao Florentino Pérez (presidente do Real Madrid) e ao (Jose Angel) Sánchez (diretor do Real Madrid). Espero encontrá-los novamente em breve. Foi especial, muito especial. Estou muito feliz. Me veio à cabeça a minha infância, jogando bola com os amigos, e hoje poder comemorar com eles. Estou longe de casa há três meses, longe dos meus filhos, e não vejo a hora de voltar e abraçá-los.”

Há quanto tempo iniciou a negociação?

“A gente começou essa história… Já me perdi no tempo, mas tem uns 40 dias que começamos a conversar sobre a possibilidade real de o Ancelotti vir ao Brasil. A dificuldade no início era o momento político instável na CBF. Desejo boa sorte ao novo presidente e que a CBF consiga conduzir a Seleção rumo ao hexa. Vamos trabalhar forte para que todos tragam esse título com o Carlo.”

Em algum momento o Real Madrid se incomodou com a negociação?

“Nunca houve qualquer problema com o Real Madrid. Sempre tivemos uma relação muito boa.”

Você vai acompanhar o Ancelotti em sua passagem pelo Brasil?

“Venho muito ao Rio desde criança, passei muitas férias aqui. Sempre fui muito ao Maracanã. Mostrei para ele algumas belezas naturais do Rio. Ele quer conhecer o Corcovado. Carlo quer viver o Rio intensamente, o Brasil, os brasileiros. Pediu para ir a uma escola de samba, ele quer sambar. Acho que será muito bem recebido por todos os brasileiros.”

Ao pesquisar o seu nome na internet nós achamos a criação do Projeto Panela F.C. O que era exatamente esse projeto, que contava com o apoio do Ronaldinho Gaúcho?

“O Panela era uma ideia inovadora. Eu sempre fui empreendedor. Queria fazer a primeira bolsa de valores do futebol do mundo. Na época, havia uma legislação sobre direitos econômicos, e a ideia era ajudar os clubes e dar aos torcedores a possibilidade de investir, comprando cotas no cartão de crédito. Era uma forma de trazer o torcedor para dentro do ambiente que ele sempre quis participar. Estávamos muito à frente do tempo. Foi uma ideia inovadora. Fiz muitos amigos nessa época. Ter o Ronaldinho e o Assis envolvidos foi incrível. Sonho de criança. Adoro o Ronaldinho. Tenho relação com vários jogadores que são meus amigos.”

Por conta dessa negociação e da procura da imprensa, você criou uma rede social, está com uma assessoria de imprensa...

“Tenho uma condição social e financeira muito boa. Acho que pessoas que têm responsabilidade devem ajudar o Brasil. Quero ajudar no futebol, no meio ambiente, na cultura e com filantropia. Foi o que falei para a minha assessoria, e é isso que pretendo fazer.”

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