Com volta de Copete, Santos terá dupla de estrangeiros artilheiros

Atacante colombiano e o uruguaio Carlos Sánchez são os jogadores, de fora do Brasil, que mais marcaram com a camisa da equipe alvinegra

17/07/2020 - 08h08 (Atualizado em 05/04/2024 - 01h42)

Com a volta de Copete, o Santos tem à disposição os seus dois maiores artilheiros estrangeiros na história: o colombiano, com 26 gols marcados com a camisa santista, e o meia uruguaio Carlos Sánchez, que foi às redes 24 vezes pelo Peixe.

Após breves passagens por empréstimo por Pachuca, do México, e Everton, do Chile, Copete retornou ao Alvinegro Praiano nos últimos dias. A princípio, ele não faz parte dos planos da comissão técnica, mas o jogador, em nota publicada em suas redes sociais nesta quinta-feira (22), reafirmou o seu carinho pelo Santos e garantiu emprenho nas sessões de treinamentos, que inicialmente devem ser em conjunto com o time B.

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No entanto, o colombiano tem contrato com o Peixe até o dia 31 de junho de 2021, e caso a comissão decida reintegrá-lo ao time principal será mais uma oportunidade para que os dois estrangeiros com mais gols marcados pelo Alvinegro Praiano voltem a jogar juntos.

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Números da dupla

Jonathan Copete chegou ao Santos no segundo semestre de 2016, já Carlos Sánchez foi contratado dois anos depois. A dupla jogou junta 16 vezes, sendo oito como titulares e três durante 90 minutos. No total, foram 811 minutos com os dois em campo. Nunca os dois marcaram gols na mesma partida enquanto os dois estiveram em campo, mas em oito oportunidades pelo menos um deles balançou as redes atuando com o companheiro, em seis ocasiões Sánchez e em duas Copete.

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Os dois jogadores também estão na lista dos dez estrangeiros com mais partidas disputadas pelo Peixe, sendo Copete o quarto colocado, com 136, e Sánchez o sexto, com 87. O zagueiro argentino Ramos Delgado, que jogou pelo Santos entre 1967 e 1973, lidera a lista com 318 jogos.

Se tirarmos a média de gols de Copete e Sánchez com a camisa santista, o colombiano balança as redes uma vez a cada cinco partidas o uruguaio marca um gol a cada quatro jogos. O Santos terá entre 46 e 63 jogos nesta temporada, supondo que os dois jogadores atuem em todas as oportunidades e mantenha as suas médias de gols no tempo e que atuaram pelo Peixe, o atacante balançaria a rede entre nove e 12 vezes, enquanto o meia faria entre 11 e 15 gols, com Sánchez empatando com Copete ou o ultrapassando por um gol.

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1 - Garrincha, em 1962 - O lendário ponta-direita já havia desequilibrado na Copa de 1958, principalmente na vitória sobre a URSS. Quatro anos depois, ele foi a estrela maior, já que Pelé se contundiu no segundo jogo e ficou de fora das outras partidas. Garrincha fez de tudo. Jogou pelo meio, marcou gol de cabeça, de perna esquerda, sempre dando dribles desconcertantes. Nenhum outro jogador foi tão determinante em um Mundial como ele

2 - Maradona, em 1986 - Em sua segunda Copa do Mundo (de um total de quatro), Maradona chegou ao auge da carreira. Ele tinha 25 anos e, em forma física exuberante, ditava o ritmo da equipe. Quando necessário, partia sozinho com a bola. Fez aquele que é considerado o gol mais bonito das Copas, nas quartas, contra a Inglaterra, ao driblar vários adversários. Antes, havia marcado um gol com a mão. E nas partidas seguintes, contra a Bélgica e a Alemanha, também desequilibrou, garantindo o título para a Argentina
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3 - Pelé, em 1958 - Aos 17 anos, ele fez três gols em uma semifinal, contra a França. Só isso já seria suficiente para ele estar em primeiro nesta lista. Mas, naquela Copa, o time era muito forte, como nomes como Nilton Santos, Didi e Garrincha. No total, o menino Pelé fez seis gols, sendo um nas quartas e mais dois na final contra a Suécia, vencida pelo Brasil por 5 a 2

4 - Romário, em 1994 - Até a final daquela Copa havia uma dúvida: quem seria o grande jogador da competição, Romário ou Baggio? Como o Brasil terminou como campeão, Romário entrou para a história como o craque decisivo. Foi eleito pela Fifa como o melhor jogador daquele Mundial. Marcou cinco gols. Baggio fez quatro, todos determinantes para a Itália disputar a final

5 - Ronaldo, em 2002 - O atacante vinha de uma grave contusão no joelho e superou as desconfianças com excelente preparo físico e mental. Foi o artilheiro da competição, com oito gols, dois deles na final contra a Alemanha

6 - Pelé, em 1970 - Em sua última Copa, Pelé ainda se sentia na obrigação de mostrar que era o Rei, o maior de todos os tempos. E mostrou. Aos 29 anos, teve papel decisivo, com uma colocação precisa e jogadas surpreendentes. Fez quatro gols e deu assistências decisivas, como a do gol de Jairzinho, contra a Inglaterra, e o de Carlos Alberto, na final contra a Itália

7 - Rivellino, em 1970 - Rivellino foi o jogador do Brasil cujas atuações, tecnicamente, foram as melhores do time no Mundial do México. Seus passes com efeito, lançamentos precisos, dribles e gols enchiam a equipe de confiança. Além disso, ele se posicionava de uma maneira que abria espaço para os companheiros e o facilitava no momento dos lançamentos. Vários gols tiveram jogadas iniciadas por ele

8 - Jairzinho, em 1970 - Aquela seleção foi a maior de todos os tempos e, diante da dimensão da conquista, merece ter três jogadores na lista. Jairzinho não poderia ficar de fora. Mesmo atuando mais pelo meio no Botafogo, tornou-se ponta naquela equipe e terminou a competição com o apelido de "Furacão da Copa", por ter aberto defesas muito fortes, como a da Inglaterra, e marcado gols em todos os jogos do Brasil, totalizando oito tentos

9 - Rivaldo, em 2002 - Mesmo com Ronaldo, se Rivaldo não estivesse naquela seleção campeã, talvez o Brasil nem tivesse chegado às semifinais. Com sua canhota precisa e visão de jogo, ele foi o melhor jogador do time. Fez o gol de empate contra a Inglaterra, nas quartas, depois de ter ajudado o Brasil a se classificar, também marcando contra a Bélgica. Na final, participou dos dois gols

10 - Gigghia, em 1950 - Naquele Mundial, Alcides Gigghia não fez apenas o gol do título do Uruguai. Marcou em vários jogos, sendo fundamental para a equipe. Na primeira fase, foi um dos que marcaram na goleada por 8 a 0 sobre a Bolívia. Depois, fez gol contra a Espanha (2 a 2) e no difícil jogo contra a Suécia (3 a 2), que garantiu a possibilidade de a equipe, vencendo o Brasil, se sagrar campeã
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11 - Paolo Rossi, em 1982 - Único europeu da lista, Rossi se destacou na vitória por 3 a 2 Itália sobre o Brasil, marcando os três gols naquela fase (que mesclava oitavas com quartas de final), classificando a seleção italiana para as semifinais. Na partida semifinal, contra a Polônia, fez mais dois (vitória por 2 a 0) e, na final, deixou sua marca, com um gol na vitória sobre a Alemanha. Foi o artilheiro da competição, com seis gols

12 - Mario Kempes, em 1978 - Já atuando pelo Valencia, na Copa de 1978 Kempes, ex-atacante do Rosario Central, se tornou o único jogador que, em uma mesma edição, foi artilheiro e campeão com uma seleção anfitriã. Fez dois gols na fase final, contra a Polônia (vitória por 2 a 0) e, com ímpeto, outros dois na final contra a Holanda (vitória por 3 a 1, na prorrogação), sendo o destaque da Argentina no Mundial

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