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Clubes de jogadores investigados por manipulação de resultados se posicionam; veja

Investigações fazem parte da Operação Penalidade II, iniciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) nesta terça-feira

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) deu início, nesta terça-feira, à Operação Penalidade Máxima II, que visa investigar a atuação de uma organização criminosa na manipulação de resultados de jogos de futebol. Entre os jogadores apontados pelo "ge" como investigados, estão Victor Ramos, da Chapecoense, e Igor Cariús, do Sport. Os clubes defendidos pelos dois atletas se posicionaram sobre o caso.

Em nota emitida no site oficial da equipe catarinense, a Chapecoense se colocou de forma "totalmente contrária a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos" e se dispôs a colaborar com as investigações da operação. O clube não citou o nome de Victor Ramos, mas disse que confia na "na integridade profissional do atleta" investigado.

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O Sport, por sua vez, publicou uma declaração nas redes sociais. O time pernambucano também se posicionou contra qualquer tipo de manipulação de resultados e se ofereceu para ajudar nas investigações. A equipe preferiu não citar o nome de Cariús, mas ressaltou a "integridade profissional" e "conduta exemplar" do atleta. O Sport também disse que o departamento jurídico do clube dará suporte ao jogador.

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Além de Victor Ramos e Igor Cariús, o "ge" revelou que estão sendo investigados Kevin Lomonaco, do Red Bull Bragantino, e Gabriel Tota, do Juventude. O LANCE! entrou em contato com o MPGO para confirmar a informação, mas o órgão respondeu que não divulgará nenhum nome neste momento "em razão das restrições da Lei de Abuso de Autoridade".

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Veja abaixo os posicionamentos de Chapecoense e Sport na íntegra.

Chapecoense: "A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de reiterar o seu posicionamento totalmente contrário a qualquer tipo de situação que envolva a manipulação de resultados de jogos. O clube entende que tais condições são totalmente antidesportivas, ferindo os valores éticos e morais da modalidade.

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A respeito da “Operação Penalidade Máxima” e do cumprimento do mandado relacionado à ela em Chapecó – envolvendo um jogador do clube – a agremiação alviverde reforça o seu apoio e, principalmente, a confiança na integridade profissional do atleta.

Por fim, tendo em vista as investigações, o clube destaca o seu compromisso em colaborar totalmente com as autoridades e oferecer todo o suporte e informações necessárias na apuração e esclarecimento do caso."

Sport: "O Sport Club do Recife vem a público reforçar sua posição integralmente oposta a qualquer tipo de situação que envolva esquema ou manipulação de resultados de partidas de quaisquer esportes. Tais condutas antidesportivas ferem princípios básicos e inegociáveis ao clube, como a ética e moral, portanto, não condizentes com a história do Sport.

Diante disso, no que tange à operação 'Penalidade Máxima', que cumpre mandados em estados pelo Brasil por conta de resultados da Série A de 2022 e envolve um atleta do atual elenco rubro-negro, o clube aproveita para destacar total confiança e apoio à postura e à integridade do profissional, que tem conduta exemplar no dia a dia, e dispõe o departamento jurídico ao jogador para suporte de qualquer necessidade.

O Sport também coloca-se à disposição das autoridades para colaborar no que diz respeito à investigação e acompanha atentamente o desenrolar da operação."

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SOBRE A OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA

O Ministério Público de Goiás (MPGO) anunciou, nesta terça-feira, o início da Operação Penalidade Máxima II, que visa investigar a atuação de uma organização criminosa na manipulação de resultados de jogos de futebol, inclusive da Série A do Brasileirão. O órgão informou que já foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados brasileiros.

Segundo o MP-GO, há suspeitas de que o grupo criminoso tenha atuado em pelo menos cinco jogos do Brasileirão de 2022, além de cinco partidas de Campeonatos Estaduais deste ano. A investigação descobriu que os criminosos tentavam cooptar jogadores de futebol com ofertas entre R$50 mil e R$100 mil para que interferissem em eventos dos jogos. A interferência estaria beneficiando os apostadores em detrimento das casas de apostas, que estariam sendo lesadas pelas manipulações.

- Há indícios de que as condutas previamente solicitadas aos jogadores buscavam possibilitar que os investigados conseguissem grandes lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas, utilizando, ainda, contas cadastradas em nome de terceiros para aumentar os rendimentos. As práticas delitivas podem se enquadrar nos crimes previstos na Lei nº 12.850/13, artigos 41-C e 41-D, do Estatuto do Torcedor, e artigo 1º da Lei n. 9.613/1998 - disse o Ministério Público de Goiás, em trecho de comunicado publicado no site oficial.

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