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Cinco vezes em que Abel Ferreira fez escolhas ousadas e se deu bem pelo Palmeiras

Verdão tem histórico de sucesso quando o treinador português bola planos incomuns para levar o time à vitória

Lance

Lance|Do R7


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Abel Ferreira tem se dado bem quando resolve "ousar" pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O Palmeiras goleou o Deportivo Pereira por 4 a 0, na quarta-feira (23), fora de casa, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores. Um dos grandes trunfos do Verdão para o atropelamento na Colômbia foi a opção por colocar Marcos Rocha e Mayke jogando juntos pelo lado direito do time. Mas essa não foi a única vez que o técnico ousou na escalação e obteve sucesso nesses últimos três anos. Dessa forma, elencamos cinco oportunidades em que a ousadia foi premiada.

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"TRÊS PORQUINHOS" CONTRA O RIVER PLATE-ARG

Um dos grandes jogos da Era Abel Ferreira foi, sem dúvidas, aquela semifinal da Libertadores contra o River Plate-ARG, em 2020. O 3 a 0 na Argentina praticamente selou a classificação para a final daquele ano, apesar do susto no Allianz Parque, no duelo de volta. Aquele dia também ficou marcado pela grande atuação do trio Gabriel Menino, Patrick de Paula e Danilo, os "três porquinhos".

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Mas outra ousadia de Abel foi uma escalação com Marcos Rocha de terceiro zagueiro, ao lado de Gómez e Empereur no setor. Com isso, Menino atuou na ala direita, e Viña, o lateral-esquerdo, também virou um ala pelo lado canhoto. A alternativa se mostrou certeira e o Alviverde dominou completamente os argentinos e poderia ter saído de lá com um placar mais elástico do que o 3 a 0.

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GUSTAVO SCARPA COMO LATERAL-ESQUERDO

Em seu livro, uma das passagens que ficou mais famosa foi quando Abel Ferreira precisava que algum jogador pudesse jogar improvisado pela lateral esquerda, pois os nomes da posição estavam indisponíveis. Foi aí que o elenco "indicou" Gustavo Scarpa, que acabou sendo utilizado por ali e se deu muito bem em algumas oportunidades da temporada 2020.

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No entanto, a alternativa voltou a ser utilizada mais para frente, na final da Libertadores de 2021, quando o treinador enfrentou o Flamengo com Piquerez como uma espécie de terceiro zagueiro e Scarpa como uma lateral-esquerdo. O meia praticamente não foi à frente e cumpriu muito bem sua função. O resultado todos já sabem: 2 a 1 e o tricampeonato nas mãos.

DEYVERSON NO LUGAR DE VEIGA EM MONTEVIDÉU

Na mesma final da Libertadores de 2021, outra opção de Abel Ferreira chamou a atenção. Depois de terminado os 90 minutos com o placar empatado em 1 a 1, a partida foi para a prorrogação e a primeira alteração do técnico foi sacar Raphael Veiga, autor do gol palmeirense, por Deyverson. Os torcedores alviverdes entraram em pânico, ainda que o meia não tivesse mais condições de permanecer em campo.

Mas o plano de Abel se mostrou mais do que certeiro. Com cerca de cinco minutos do tempo extra, Deyvinho aproveitou vacilo de Andreas Pereira, roubou a bola e foi em direção ao gol para balançar a rede e fazer 2 a 1, o que acabou sendo o lance que garantiu mais uma Glória Eterna ao Verdão.

MAYKE E MARCOS ROCHA JUNTOS

Embora a sacada contra o Deportivo Pereira tenha sido excelente, não foi a primeira vez que Abel Ferreira recorreu a uma formação com dois laterais pela direita. Em 2022, quando Raphael Veiga se machucou, surgiu um "buraco" no time que parecia "redondinho". Não havia um substituto para o meia. Assim, foi preciso ousar.

Abel, então, armou uma equipe com Marcos Rocha pela lateral direita, e Mayke na linha logo à frente, alternando como um homem de meio-campo ou como um terceiro atacante. A opção potencializou o futebol de Scarpa, que brilhou ainda mais, e ajudou a garantir o título brasileiro.

VOLANTES NÃO-VOLANTES

Em uma das partidas mais marcantes da campanha do título do Brasileirão-2022, o Palmeiras foi até Belo Horizonte (MG) para enfrentar o Atlético-MG bastante desfalcado. Com problemas no meio-campo, Abel Ferreira resolveu colocar Luan como um primeiro volante e o zagueiro fez uma grande partida, ajudando a equipe a garantir os três pontos fora de casa.

O caso de Luan, porém, foi pontual. Permanente mesmo foi Zé Rafael, que se tornou, de fato, um "camisa 5" em 2023. Apesar de já ter virado um volante desde a gestão Luxemburgo, seu posicionamento era mais ofensivo, não com características tão defensivas. Mas Abel perdeu Danilo e o clube não repôs a peça, deixando com o treinador a missão de arranjar uma solução. Foi aí que Zé foi instituído como primeiro volante e tem sido um dos melhores do Palmeiras e do país na temporada.

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