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CBDS realiza Campeonato Brasileiro de Atletismo e Natação de Surdos em São Paulo

Evento da CBDS reuniu surdoatletas de todo o Brasil no último fim de semana

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No último fim de semana, a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) promoveu, em São Paulo, o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Atletismo e Natação de Surdos 2022.

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O evento, realizado no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa Marechal Mário Ary Pires (COTP), no Ibirapuera, reuniu cerca de 45 surdoatletas das duas modalidades, vindos de todo o país, nas categorias feminino e masculino.

O campeonato serviu de seletiva para dois torneios internacionais, que serão realizados em 2023. A presidente da CBDS, Diana Kyosen, deu detalhes do regulamento.

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– Os melhores colocados se classificaram para o Mundial de Atletismo Indoor para Surdos, que acontecerá em março do ano que vem, na Polônia, e para o Mundial de Natação, que será realizado em agosto, na Argentina – ela explicou.

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Um dos classificados para o Mundial de Atletismo Indoor para Surdos, o atleta Romailson Santana é uma das promessas do Brasil no desporto de surdos e conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 400m, 800m e 1500m rasos.

– Estou muito feliz de ter conquistado três ouros e, é claro, o índice para participar do mundial, no ano que vem, na Polônia – ele comemorou.

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Maior medalhista no surdodesporto e único atleta brasileiro a ter conquistado medalha de ouro em Deaflympics, o nadador Guilherme Maia foi o maior destaque do evento, em São Paulo. Nas piscinas, ele conquistou 14 medalhas de ouro e fez mais uma vez história na piscina do COTP.

Guilherme conquistou cinco medalhas de ouro nas categorias nado livre 50m, 100m, 200m e 400m; três ouros na categoria nado borboleta 50m, 100m e 200m; três ouros no nado costas 50m, 100m e 200m; três ouros no nado peito 50m, 100m e 200m; e um ouro na categoria medley 200m.

Com isso, ele garantiu vaga para o Mundial de Natação, que será realizado na Argentina, em agosto de 2023.

– Ser o recordista mundial, olímpico, dos 200m livre foi um sonho desde menino. Trabalhei duro todos esses anos e hoje agradeço a todos que fizeram e fazem parte dele! Em especial, dedico à minha mãe Andrea Fiore Maia porque sem ela nada teria se concretizado – declarou o atleta.

O Brasil é uma das grandes potências mundiais dos esportes para surdos.

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