Casal de ouro e celular na canoa; confira momentos marcantes e curiosos das Paralimpíadas
Além da campanha histórica do Brasil, confira outros momentos marcantes das Paralimpíadas
Lance|Do R7
As Paralimpíadas Paris 2024 chegaram ao fim neste domingo (8) com uma linda cerimônia no Stade de France, e o Lance! mostra para você os momentos marcantes e curiosos da competição, incluindo as medalhas do Brasil e as performances dos nossos atletas.
Grávida campeã
A britânica Jodie Grinham fez história ao conquistar duas medalhas nas Paralimpíadas Paris 2024. Ela competiu mesmo estando no sétimo mês de gestação. E não só competiu, como venceu. Na prova do classe open do arco composto, ela ficou em terceiro lugar e ganhou a medalha de bronze.
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Não satisfeita, ela voltou a fazer história. Ao lado de Nathan McQueen, no torneio de duplas mistas, Grinham terminou em primeiro lugar e se tornou a primeira grávida a ser campeã paralímpica na história do evento.
Casal de ouro
Nas Olimpíadas Paris 2024, a americana Tara Davis-Woodhall foi a campeã do salto a distância com a marca 7,10m e correu para abraçar o marido, Hunter Woodhall, que estava nas arquibancadas apoiando a esposa. Ocorre que Woodhall também é atleta e competiu nos 400m da classe T62 nas Paralimpíadas.
Na sua modalidade, Hunter Woodhall finalizou a prova em 46s36 e também foi campeão. E o instinto não poderia ser outro. Após correr para o ouro, paratleta correu para abraçar para esposa, que também estava na arquibancada apoiando o marido.
Celular na canoa
O italiano Giacomo Perini competiu nos skiff simples PR1 da canoagem e terminou em terceiro lugar, ficando com o bronze paralímpico. Entretanto, após vistoria em sua canoa, ele acabou perdendo a prova por um motivo bastante inusitado.
Antes de entrar nas águas de Paris, Perini esqueceu de tirar ao celular de dentro da sua canoa. E o regulamento da competição não permite o uso de nenhum aparelho de comunicação durante a prova. Dessa forma, ele perdeu a medalha conquistada. O italiano alegou descuido e tentou apelar da decisão, mas o recurso foi negado.
Abelha no hipismo
No adestramento individual, o brasileiro Rodolpho Riskalla teve um obstáculo inesperado, que acabou tirando suas chances de pódio. Durante a prova, uma abelha assustou o cavalo Denzel, que se chacoalhou para afastar o inseto e perdeu pontos.
Antes do inseto atrapalha-lo, Riskalla liderava o torneio, na frente da alemã Isabell Nowak, que terminou na quarta colocação. Caso não tivesse sido atrapalhado, Riskalla tinha boas chances de conquistar pelo menos o bronze. Ele havia sido campeão em Tóquio, e ficou na sétima posiçã em Paris.
Campeões refugiados
Competindo na categoria K44 -47kg do taekwondo, Zakia Khudadad fez história em Paris. Integrando a Equipe Paralímpica de Refugiados, ela derrotou a turca Nurcihan Ekinci e se tornou a primeira medalhista da equipe de refugiados da história.
Depois foi a vez de Guillaume Junior Atangana trazer uma medalha para os homens. Nos 400m masculinos T11, ele terminou em terceiro lugar e levou o bronze. Tornando-se o primeiro medalhista refugiado entre os homens.
Medalha no banho
Na sexta-feira (30), Giovanna Boscolo competiu no lançamento de club, na classe F32 e acabou na quarta posição. Mas, após a prova, o Comitê Paralímpico Brasileiro entrou com um protesto contra a terceira colocada, dando esperanças de um pódio para a ex-Chiquititas.
Então, durante o banho, Giovanna recebeu uma ligação do seu namorado falando que constava que o bronze era dela, mas ainda faltava uma confirmação. Então, na manhã seguinte, ela foi confirmada como a nova medalhista de bronze da prova. Após a confirmação, ela revelou que esteve tranquila durante todo o momento.
Prata quatro dias depois
Joeferson Marinho participou das Paralimpíadas disputando os 100m T12 e conseguiu atingir o pódio. Com o tempo de 10s84, ele terminou em terceiro lugar atrás do turco Serkan Yildirim e norte-americano Noah Malone. Entretanto, a posição de Joeferson viria a melhorar.
Quatro dias após a prova, Noah Malone acabou desclassificado pelo World Para Athletics - WPA por ser um atleta status de classe esportiva "revisão", o que não é permitido pelo regulamento. Ele competiu sob liminar de justiça, que foi cassada após a realização da prova e as medalhas foram redistribuídas.