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Candidato à presidência do Palmeiras, Savério opina sobre Fair Play Financeiro no Brasil

Em entrevista exclusiva ao Lance!, candidato da oposição do Alviverde comenta pautas relevantes do futebol

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Lance|Do R7

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Um dos assuntos que vivem em pauta no cenário do futebol nacional é a regulamentação de Fair Play Financeiro. O advogado Savério Orlandi, candidato à presidência do Palmeiras, espera estar no comando do clube alviverde nos próximos três anos e, para isso, precisa vencer a atual mandatária Leila Pereira. Ele explicou o que pensa sobre o assunto, com prós e contras.

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- Sobre o Fair Play Financeiro, sou favorável. É um tema de muito fácil adesão de todo mundo, quem não é? Temos que entender que, na grande maioria dos casos, ele tem um viés financeiro, não tem como objetivo, finalidade, ampliar a competitividade ou reduzir a distância, mas que tenha uma conotação mais de competitividade esportiva, ele é basicamente um instrumento financeiro - afirmou o candidato do Palmeiras, em entrevista exclusiva ao Lance!.


Para Savério, um ponto que deve ser levando em consideração é em relação à fiscalização, sobre qual órgão cuidaria disso. Além disso, a realidade diferente dos clubes do Brasil precisam ser levadas em consideração apra que o projeto funcione.

- Hoje, no modelo do futebol brasileiro, seria a CBF. Não acredito que ela tenha interesse em fazer esse tipo de fiscalização, pois tem uma potencialidade de problema muito grande. Além de tudo, dentre as receitas da CBF estão as transferências... Outra questão seria o como seria o modelo. Hoje coexistem no mercado futebolístico brasileiro três tipos de estruturas: associação civil, no caso de Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Flamengo, entre outros, tem a SAF e os multiclubes. Então são realidades diferentes que precisa conjugar no mesmo ambiente, isso é muito difícil - continuou Savério.


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O advogado e candidato do Palmeiras entende que uma associação civil não deve ter limitação de gastos, a não ser que o clube não cumpra com suas obrigações financeiras.


- Por que limitar 70, 80% se o clube paga todas as suas despesas? Se ele cumprir com todos os seus compromissos, não como uma SAF que tem que distribuir dividendo para sócio, ele pode gastar 95%. Todo mundo só olha para seu umbigo. Tomara que não vão para um modelo que atenda um ou outro, aí é melhor não ter um modelo de fair play, dada essa dificuldade. No mundo ideal, tendo um modelo que seja justo, que seja razoável, especialmente aplicável ao futebol brasileiro, ele vai ser uma benção, porque como via de consequência traz credibilidade maior ao mercado futebolístico, mais investimentos externos, aprimoramento da governânça e o benefício é enorme - completou.

Quem é Savério Orlandi?

Savério Orlandi é sócio do Palmeiras desde 1983 e titular desde 1996, também foi diretor de futebol do Verdão em duas gestões: entre 2007 e 2008, e entre 2009 e 2010. O candidato à presidência também integrou todas as comissões estatutárias desde 2001 e, entre 2013 e 2021, fez parte do Conselho de Orientação e Fiscalização. A eleição presidencial do Palmeiras acontece no próximo dia 24. Enquanto Leila Pereira tenta sua reeleição, Savério busca seu primeiro mandato.

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