Caixinha reconhece superioridade do Fluminense: ‘não deu praticamente nada certo’
Santos tem apenas um ponto no Campeonato Brasileiro
Lance|Do R7

Após a derrota do Santos para o Fluminense por 1 a 0 na noite deste domingo (13), o técnico Pedro Caixinha reconheceu a superioridade do rival, falou sobre o mau início do Peixe no Brasileirão, mas avaliou que ainda é possível fazer uma correção de rota no trabalho para o restante da competição.
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— Em primeiro lugar, assumir todo esse mau início. É indiscutível, os resultados falam por si e, como muito bem disse, são os resultados que marcam a diferença em termos daquilo que é a nossa vida como treinadores. Agora, isso não muda nada em mim, não muda nada na forma como eu vejo o jogo, não muda nada na forma como eu me disponho a trabalhar, não muda nada em termos daquilo que é a minha crença, em termos da minha capacidade de levar o grupo a fazer aquilo que temos capacidade para fazer. E isso ainda me dá mais força. Eu tenho essa força interior em mim que, nestes momentos, é quando eu ainda dou o mais e o melhor. E eu melhoro mesmo por isso. A resposta é sim, totalmente [acredita no trabalho no Santos] — analisou o treinador do Peixe.
Com apenas um ponto em nove disputados, o Santos ocupa atualmente a 18ª posição e está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O que aumenta a pressão sobre o trabalho de Pedro Caixinha à frente da equipe.
Analisando a derrota no Maracanã, Caixinha lamentou que a equipe não tenha conseguido ter o desempenho esperado por ele.
— Não deu praticamente nada certo. Nós queríamos criar contra o meio campo do Fluminense aquilo que era uma superioridade numérica e nós não conseguimos criar essas superioridades e encontrar esses espaços para podermos ter mais a bola, criar associações e depois poder criar desequilíbrios. Mas não tendo a bola foi muito difícil de fazer isso. E isso levou a que a equipa tivesse longa. A equipa não teve a bola, teve longa, não estava a ocupar bem os espaços. O que quer dizer que consequentemente quando tínhamos que pressionar também não fizemos — argumentou o português.
O Fluminense teve domínio sobre o Santos durante boa parte da partida, embora sem criar muitas oportunidades claras. Já nos acréscimos, Samuel Xavier aproveitou uma sobra na entrada da área e finalizou para o gol. A bola ainda desviou em Escobar, tirando qualquer chance de defesa para Brazão.
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— Eu acho que o gol, na forma como aconteceu, é um bocadinho de consequência daquilo que foi toda a história do jogo. Nós tivemos tempo para trabalhar estes 11 ao longo da semana. Era aquele que nós acreditávamos muito em termos da forma de abordar este jogo. Ficou muito bem ao longo da semana, inclusive naquilo que foi o jogo de preparação. E hoje, aqui, inexplicavelmente, é essa palavra que usaria, não conseguimos pegar no jogo nem com a bola, na primeira parte, nem conseguimos ser agressivos na pressão alta ou numa zona mais adiantada do campo. E isso fez com que o adversário fosse devidamente superior a nós, fez com que nós tivéssemos remetido essencialmente a defender em zonas mais baixas — justificou Caixinha.
Dos três jogos disputados até aqui no Brasileirão, o Santos tem duas derrotas e um empate. O Peixe volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-MG, na Vila Belmiro, às 21h30 (de Brasília), pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.