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LanceA Seleção Brasileira treinou pela primeira vez em Lima (PER), neste domingo (10), de olho no duelo com o Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2023. Após a atividade, Bruno Guimarães foi o escolhido para conversar com a imprensa em entrevista coletiva e, como profundo conhecedor do "Dinizismo", ele contou como tem sido a experiência com o treinador na Amarelinha e parece que o pessoal tem gostado.
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Bruno foi promovido da base do Audax por Fernando Diniz. Depois de alguns anos, eles voltaram a trabalhar juntos no Athletico-PR e agora se reencontram na Seleção. Por ser um daqueles que mais conhecem o estilo do técnico, ele aproveita para ajudar os colegas a se adaptaram mais facilmente ao que se pede.
- Quem conhece o Diniz sabe que ele gosta muito de conversar, ele sempre está falando com um, falando com outro, mostrando o estilo dele de jogar, o que ele pensa. A gente tenta ajudar, como quem já trabalhou.
- Eu tenho uma relação muito boa com ele, foi meu primeiro treinador, o técnico que me subiu no Audax, com 16 anos. Eu tenho bom conhecimento do estilo dele como pessoa e como treinador. Nessa questão de conversar, a gente tenta ajudar, mas ele sempre está conversando com um e com outro, mostrando vídeos… Acredito que, com o tempo, as relações e o jeito de jogar só têm a melhorar.
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E pelo que Bruno disse na coletiva, o ambiente da Seleção parece estar muito bom, com o elenco comprando a ideia do técnico e com cada vez mais vontade de aperfeiçoar o que vem sido passado nos treinos.
- Sendo bem sincero, está muito bom, todo mundo feliz, gostando do novo estilo, do que a gente tem trabalhado. É diferente, é novo. Está dando vontade. A gente acaba de treinar e todo mundo fica com aquele gosto "dá para treinar mais 15, 20 minutos". Está todo mundo gostando bastante, a expectativa é a melhor possível e a gente espera continuar da mesma maneira.
Com Diniz, Bruno Guimarães sabe que terá mais liberdade para jogar, mas isso não significa que ele e seus companheiros não tenham obrigações dentro de suas posições. Pelo contrário, cada um tem noção do que é preciso fazer.
- O Diniz deixa a gente muito livre para jogar, desempenhar o melhor futebol, mas é óbvio que ele prega muito o pós-perda. Quem estiver ocupando a posição precisa ficar em alguma momento, mesmo que seja o Neymar. Temos a possibilidade, a flexibilidade de deixar mais gente perto da bola para triangular e envolver o adversário - explicou.
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Apesar do pouco tempo para trabalhar, Bruno acredita que pela qualidade dos jogadores que Diniz têm à disposição, será ainda mais fácil incutir a ideia do treinador nesses primeiros jogos com a Seleção..
- Eu acho que o tempo é fundamental, ainda mais do jeito que ele joga, para muitos que não conhecem é completamente diferente, o jeito de sair, de construir o jogo, de botar mais gente de um lado, é algo que leva tempo. Acredito que aqui ele só trabalha com jogador do melhor nível, da "prateleira A", então a gente vai pegando muito mais rápido. Se no clube ele consegue fazer, imagina na seleção com jogadores de mais qualidade. Já deu a mostra do que vem pela frente, é óbvio que tem muita coisa para melhorar. Queremos mostrar que já melhoramos em muitas coisas que vimos no vídeo para o próximo jogo.
A preparação para a partida será encerrada nesta segunda-feira (11), com um treino no Estádio Nacional de Lima, palco do duelo. O jogo está marcado para esta terça (12), às 23h (de Brasília).