Brasil leva susto, mas vence China e avança à semifinal da Liga das Nações de Vôlei
Seleção perdeu primeiro set, contudo, fez jogo de recuperação
Lance|Do R7
A seleção masculina de vôlei entrou em quadra nesta quarta-feira (30) para enfrentar a China, em partida válida pelas quartas de final da Liga das Nações de Vôlei. Com vitória de virada por 3 sets a 1, parciais de 29/31, 25/19, 25/16 e 25/20, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho confirmou a classificação à semifinal e aguarda a definição do próximo adversário.
Líder da primeira fase, a seleção perdeu apenas para Cuba, ainda na primeira semana da VNL. Campeão em 2021, o Brasil volta à semifinal da Liga das Nações de Vôlei, o que não aconteceu nas últimas três edições.
Líder da primeira fase com apenas uma derrota, o Brasil chegou como favorito para o jogo diante da China, classificada para as quartas como anfitriã da fase final, mas levou um susto no primeiro set. Sem o central Judson, com um problema nas costas, a seleção não pontuou no bloqueio na primeira parcial e cedeu muitos pontos em erros para o adversário.
Na sequência do jogo, porém, com Lucarelli em quadra, a equipe voltou a se encontrar nos fundamentos e conseguiu conduzir a virada. O oposto Alan, um dos principais destaques da Seleção nesta VNL, foi o maior pontuador do jogo, com 26 pontos. O Brasil agora aguarda o confronto entre Japão e Polônia para conhecer o adversário da semifinal.
Como foi o jogo
1º set
O Brasil começou bem a partida, abrindo quatro pontos de vantagem no placar em boa passagem de Alan pelo saque. Porém, aos poucos, o clima em quadra foi se invertendo. A seleção brasileira desperdiçava muitos contra-ataques, enquanto a China encaixou o jogo, especialmente, no bloqueio: os anfitriões anotaram seis pontos neste fundamento e o Brasil não pontuou.
Com o jogo mais equilibrado, as equipes trocaram pontos a partir da metade da parcial, e a China administrava vantagem de no máximo dois pontos. A partida se estendeu para além dos 25 pontos e a China teve cinco chances de fechar o primeiro set, que durou 37 minutos. O último ponto veio no bloqueio, com o paredão chinês parando o oposto Alan, que foi o principal pontuador do Brasil, para fechar a parcial em 31 a 29.
2º set
Após o susto no primeiro set, o Brasil começou a segunda parcial em desvantagem, ainda cedendo muitos pontos ao adversário em erros, mas conseguiu encaixar o jogo e imprimir um novo ritmo. O bloqueio começou a funcionar, e os primeiros pontos neste fundamento vieram no segundo set.
Bernardinho promoveu a entrada de Lucarelli no lugar de Honorato, que não vinha fazendo uma boa partida, e a seleção começou a crescer. A virada veio após boa passagem do levantador Cachopa pelo saque, com dois aces, e o Brasil confirmou a vitória na parcial por 25 a 19.
3º set
O terceiro set foi o que se esperava do duelo entre Brasil e China desde o início. Dessa vez, a seleção conseguiu encaixar melhor o saque e a marcação do principal pontuador chinês, o oposto Wen. Com os anfitriões perdendo confiança, o Brasil teve a maior vantagem do jogo no placar, chegando a ter nove pontos de frente.
A liderança no placar crescer após boa passagem do central Matheus Pinta, substituto de Judson, pelo saque, com dois aces seguidos. Assim, a seleção virou o jogo, com vitória por 25 a 16 no terceiro set.
4º set
O Brasil sofreu com o saque chinês no início do quarto set e saiu atrás no placar, fazendo o técnico Bernardinho pedir o primeiro tempo da parcial. Rapidamente a equipe se acertou e Cachopa pôde acionar bolas de segurança com os atletas mais experientes, Alan e Lucarelli, que foram os principais pontuadores da seleção no set.
O levantador teve mais uma passagem importante pelo saque, anotando um ace, e o Brasil colocou quatro pontos de vantagem na reta final do jogo. Com vitória por 25 a 20, a seleção confirmou a vitória de virada e a classificação para a semifinal.