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Botafogo, Fluminense e Palmeiras buscam reduzir impostos sobre a premiação do Mundial

Clubes aguardam parecer jurídico para tentar evitar alta carga tributária

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Lance|Do R7

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Segundo o GE, Fluminense, Palmeiras e Botafogo estão trabalhando juntos para encontrar maneiras de reduzir a incidência de impostos sobre os valores que irão receber na disputa da Mundial de Clubes da FIFA, que será realizada nos Estados Unidos em 2025. Os três clubes aguardam, nesta sexta-feira (16), um parecer de um escritório de advocacia norte-americano contratado para orientar sobre a melhor estratégia fiscal a ser adotada.

Cada clube participante receberá US$ 15,2 milhões (cerca de R$ 85,7 milhões) apenas por disputar o torneio, além de valores adicionais por desempenho: US$ 2 milhões por vitória (R$ 11,2 milhões) e US$ 1 milhão por empate (R$ 5,6 milhões) na fase de grupos. No entanto, uma elevada carga tributária pode comprometer parte significativa desses montantes.

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Ainda de acordo com o GE, os três clubes haviam se reunido com o Flamengo para discutir o assunto. O clube Rubro-negro, no entanto, optou por seguir um caminho diferente e contratou outro grupo de advogados, chegando a levar o tema ao seu Conselho Deliberativo. A proposta avaliada pelo Flamengo considera uma taxação de 21%, com base no regime ECI (Effectively Connected Income), aplicável a rendimentos ligados a atividades empresariais nos EUA. Ainda assim, existe a possibilidade de cobrança de tributos estaduais, cuja média gira em torno de 10%. A legislação americana prevê uma retenção federal padrão de 30%, o que aumenta a preocupação dos clubes.


O objetivo do trio é encontrar uma alternativa que evite a criação de empresas nos EUA, o que poderia representar custos e obrigações adicionais. O parecer jurídico encomendado poderá indicar soluções menos onerosas e mais viáveis para mitigar a taxação.

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Os clubes entendem que nem todos os valores recebidos são passíveis de tributação em solo americano. Por exemplo, a quantia recebida pela classificação para o Mundial poderia não estar sujeita a impostos nos Estados Unidos.

A FIFA, por sua vez, estabeleceu uma divisão específica da premiação para os clubes sul-americanos que participarem do torneio, com diferentes parcelas destinadas à participação, classificação, uso de imagem e atividades promocionais. Veja como é feita essa distribuição:


  • US$ 3 milhões garantidos apenas pela participação;
  • 10% do valor total em reconhecimento pela classificação ao torneio;
  • 20% pela participação direta na competição;
  • 25% como royalties pelo uso de conteúdo de clubes e imagens de jogadores em mercados fora dos EUA;
  • 10% como royalties pelo uso de imagem dentro dos EUA;
  • 25% em contrapartida a ações promocionais internacionais previstas no regulamento da FIFA;
  • 10% por atividades promocionais realizadas especificamente nos Estados Unidos.

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O tema tributário se tornou prioridade para os clubes brasileiros, diante dos altos valores envolvidos e da complexidade do sistema fiscal norte-americano. A expectativa é que, com assessoria especializada, seja possível preservar ao máximo as receitas obtidas com a participação no torneio global.

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