Bia Maia e a oportunidade de Ouro em Roma
Fabrizio Gallas faz análisa do caminho interessante de Bia Maia para alcançar uma final no torneio
Lance|Do R7
Finalizada a terceira rodada na parte debaixo da chave feminina, posso afirmar que Bia Haddad Maia tem uma oportunidade de OURO para alcançar a final no WTA 1000.
É animador como a brasileira elevou o nível no torneio até aqui em dois jogos. Sim, tivemos algumas oscilações nas partidas, mas ela conseguiu jogar com convicção nas horas importantes principalmente contra Magda Linette, uma top 20 e semifinalista do Australian Open.
A oportunidade vem pela chave e o caminho que a brasileira tem até uma eventual final. Nenhuma delas será moleza, é claro, mas não há nenhuma Iga Swiatek, Aryna Sabalenka, Elena Rybakina, por exemplo, tenistas que estão em uma prateleira acima.
A questão para Bia será controlar as emoções e jogar o que sabe. A partida contra a colombiana Camila Osorio nesta segunda-feira será chave. Talvez possa ser o duelo onde a paulistana entrará com maior pressão. Com quase uma obrigação de vencer. Afinal a adversária é a 100ª do mundo e tem menor experiência neste tipo de torneio grande. Aí é que mora o perigo. A adversária virá como franco-atiradora e vem de vitória maiúscula contra Caroline Garcia, 4ª do mundo.
Passando por esse desafio as possíveis rivais nas quartas seriam Madison Keys ou Anhelina Kalinina. A ucraniana é pedra no sapato da brasileira, mas Bia tem um jogo melhor do que ela. E Keys é uma dura oponente, mas no saibro é uma rival bem ganhável. Na semi as potenciais rivais seriam as chinesas Qinwen Zheng ou Xiyu Wang, a russa Kudermetova ou a tcheca Marie Bouzkova. Quatro ótimas jogadoras, mas assim como Keys, bem 'vencíveis'.
É bom lembrar. Nessa parte da chave tínhamos Sabalenka, Coco Gauff, Victoria Azarenka, Pegula, Garcia. Todas essas já foram embora.
A oportunidade está batendo na porta. Não é tão simples assim como parece. Muito fácil falar sentado no sofá, mas há uma chance.
Thiago Monteiro teve mais uma derrota dolorida na temporada. Segue jogando muito bem contra os favoritos, mas falta uma coisinha a mais na hora decisiva. Falta a calma para a escolha da bola certa nos momentos chave contra esses caras. Tudo indica que ainda teremos um baita resultado do brasileiro no ano. Ele está merecendo. Quem sabe em Roland Garros.