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Bia Haddad não teme Swiatek na semi de Roland Garros

Brasileira destaca motivação e evolução do seu tênis após vitória contra Jabeur, sétima do mundo

Lance

Lance|Do R7


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Bia Maia em Roland Garros / Crédito: FFT

Beatriz Haddad Maia concedeu uma longa entrevista coletiva de mais de vinte minutos nesta quarta-feira após sua vitória sobre a tunisiana Ons Jabeur, sétima do mundo, por 3/6 7/6 (7/5) 6/1.

A brasileira encara a polonesa Iga Swiatek, número 1 do mundo, e não teme o duelo contra a bicampeã do torneio e que soma 12 vitórias seguidas em Paris: "Jogamos uma vez no meio do ano passado (em Toronto), foi em três sets, ela é a número 1 e uma das maiores jogadoras do circuito desde o ano passado, ela é jovem , uma grande pessoa também, ganhou duas vezes aqui. Vou tentar curtir, jogar cada ponto, deixar tudo dentro de quadra. Não tenho nada a perder. Vou tentar ir para as bolas, fazer meus melhores golpes e pensar nas coisas que acredito que preciso melhorar também", disse a tenista que comentou mais sobre o confronto que acontece em torno das 11h30 desta quinta-feira.

"Vou me preparar da mesma forma que me preparo para todos os jogos. Hoje vou cuidar bastante do meu corpo, fazer fisioterapia, jogamos com ela ano passado, vamos estudar a parte tática, temos uma ideia. Me vejo bem, me vejo preparada. Algo que me vejo bem é que passei por todos os tipos de situações que me deixam preparadas para ir para a semi. Joguei muito bem na primeira rodada, depois salvando match-point, batendo recorde de físico, se desafiando fisicamente e emocionante. Jogos liderando 4 a 1 quase fui pra casa, jogos com 5 a 1 abaixo que virei, hoje consegui melhorar meu tênis que era um dos meus objetivos. Me sinto pronta para ir para essa semifinal".

"Estava muito nervosa contra a Sara Sorribes, no dia anterior meu técnico enviou uma entrevista do Djokovic dizendo que ele sente a pressão, os nervos . Entendi que todo mundo sente, se o Djokovic sente, se o Nadal sente, se todos sentem, porque eu não sentiria ? Precisamos aceitar, ser humildes, com essa mentalidade. Sou um ser-humano, uma pessoa normal, preciso trabalhar mais duro para passar por esse momento e trabalhar duro"

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"Eu tinha muita motivação para ir lá e poder fazer. Um deles é porque estou pela primeira vez nas quartas de final de um Grand Slam. Ela é uma jogadora grande e isso eu encaro, me motiva muito, jogando na Chatrier pela primeira vez, coisa positiva. Quando estamos em um Grand Slam e avançando em um torneio grande, temos menos medo de falhar, de errar. Estava encarando o jogo com uma mentalidade diferente. As outras vezes que a enfrentei estavamos em momentos diferentes, o último havia sido há pouco mais de um mês atrás. Consegui melhorar bastante meu jogo no saibro. Importante foi continuar acreditando mesmo as coisas não dando certo, ela dando os drop-shots. Continuei bancando meu jogo, olhava pro relógio mais uma vez e me falava, se eu tirar o set eu estaria bem no jogo."

"Ali contra Kalinina foi no detalhe. Roma mostrou que o nível estava alto, mas eu precisava melhorar emocionalmente. Foi um aprendizado. Não me surpreendo por isso (resultado) pois Roma é um torneio muito forte. A surpresa das pessoas é especial, fico feliz, mas a gente que está no dia-a-dia é natural, merecemos e trabalhamos para isso".

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