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Barco santista projeta salto de qualidade com aquisição de modelo campeão

Investimento da patrocinadora Amstel Ultra permitiu mudança para embarcação planante, que reduz o deslocamento de água e amplia a velocidade

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O Inaê Amstel Ultra deu um salto de qualidade ao adquirir o barco mais vencedor da última década na vela oceânica brasileira. O Soto 40, que pertencia ao gaúcho Crioula, foi adquirido pela equipe santista e fará sua estreia na Copa IC Santos - Regata Volta Ilha das Cabras, neste sábado.

A novidade, muito celebrada pela tripulação, foi possível graças ao investimento da Amstel Ultra, que assumiu como title sponsor este ano e já faturou o título brasileiro da classe ORC na divisão Silver, em Florianópolis (SC).

- A razão para termos pulado para o Soto 40 foi a chegada da Amstel Ultra. A marca teve papel fundamental na decisão do investimento no novo barco. A equipe começa a treinar nos próximos dias e está muito motivada para seguir o cronograma - destacou Bayard Neto, comandante do Inaê Amstel Ultra.

A mudança representa uma elevação de patamar, sobretudo em termos de velocidade, visto que o Soto 40 é um barco planante, que tem fundo mais achatado e maior área vélica.

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Isso faz com que a embarcação permaneça plana com mais facilidade, evitando o deslocamento de água. Já o modelo utilizado anteriormente, o First 40.7, de casco deslocante e com fundo côncavo, movimenta uma quantidade maior de água. O barco antigo será colocado à venda.

Na prática, o Inaê Amstel Ultra passa a disputar as principais competições da vela oceânica com uma embarcação de uma geração acima, muito mais moderna e desafiadora.

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- Estamos acostumados a velejar há mais de 20 anos com o casco deslocante. Será uma mudança radical. A velocidade e a resposta do barco são muito diferente. Isso faz com que precisemos de um período maior de adaptação e impacta bastante na forma de velejar e dentro da própria equipe. Algumas mudanças terão de acontecer, de acordo com o melhor aproveitamento a ser dado, levando em conta o peso dos tripulantes - afirmou o comandante.

A equipe tem realizado debates para avaliar modificações nas funções dos tripulantes de acordo com o peso de cada um e as necessidades do novo modelo, em busca do melhor rendimento.

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- Tem tripulante que estava na proa e agora está na popa. Outro que estava na vela mestra e agora está no que chamamos de secretaria. Outros estavam na tática e foram para a mestra. Essas mudanças aconteceram de comum acordo na equipe para o melhor aproveitamento da experiência diante das exigências do novo barco - explica Bayard.

A aquisição do Soto 40 foi possível após o Crioula adquirir o modelo TP 52, colocando à venda o barco anterior, que foi campeão brasileiro na Classe ORC em Florianópolis, em fevereiro. A negociação foi travada com o ex-proprietário Eduardo Plass e contou com a ajuda do velejador olímpico Samuel Albrecht.

- Foi uma negociação dura, pois é um barco vencedor, com um histórico vitorioso. Espero poder honrar com a equipe Inaê tudo o que ele merece. Precisaremos de alguns meses para a equipe se entrosar, mas temos certeza de que faremos bonito e os resultados aparecerão - disse Bayard.

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