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Barbieri explica estratégias do Vasco e defende humanização no futebol: 'Julgamento fere e mexe'

Técnico cruz-maltino concede entrevista coletiva antes da partida contra o Coritiba, na quinta-feira

Lance|

Em tom de desabafo, o técnico Maurício Barbieri concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Moacyr Barbosa. O comandante do Vasco aproveitou a oportunidade para defender a humanização dos profissionais que trabalham com o futebol. Além disso, o treinador esclareceu mais pontos sobre o momento em que vive o time, uma vez que o pós-jogo contra o Fluminense não foi tão proveitoso.

- Estamos oscilando. Falei que isso aconteceria, que a nossa calçada não era a Vieira Souto e que estávamos na Avenida Brasil. Sabíamos das dificuldades. As críticas fazem parte. O que incomoda é quando se criam pseudoverdades e as coisas se propagam. Opinião eu respeito. Julgamento fere e mexe com as pessoas - disse Barbieri.

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- A gente entende o sentimento do torcedor e é o nosso sentimento. Precisamos fazer uma separação sobre o que é a camisa do Vasco, a história e o momento. O Vasco começou a temporada atrás dos seus rivais, pelo tamanho da reformulação que a gente tinha que fazer no elenco, pelo processo de construção. Contra o Fluminense, o Vasco foi uma equipe em formação, com jogadores em formação. Por exemplo, o Rodrigo está disputando jogos como profissional pela primeira vez na carreira. o Andrey está disputando a Série A pela primeira vez na carreira. O Vasco está em formação, enfrentando uma equipe pronta. Três dias antes, o Fluminense vinha de um resultado elogiado no Brasil e na América inteira. Gostaríamos de ter disputado mais a posse de bola, mas não jogamos sozinhos.

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- A gente tem feito elas. Talvez não tenha ficado tão evidente. Mas a gente já jogou projetando mais o Puma ou o Piton. No segundo tempo contra o Bahia, eu tentei mais variações. A gente terminou o jogo contra o Fluminense com dois centroavantes. A gente não atuou com três zagueiros de ofício, mas já atuamos com jogadores fazendo a função de três zagueiros. Eu preciso fazer a variação quando tem sentido fazê-la - finalizou.

Barbieri também analisou o momento do Coritiba, que é o próximo desafio do Vasco no Campeonato Brasileiro. O adversário está em má fase e é o 19ª colocado na competição. No entanto, o Cruz-Maltino deve manter a estratégia.

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- O fato de ser um jogo em casa ou fora de casa. Não condiciona a nossa estratégia. o que mais tem a influência é como o adversário joga. Muitas vezes é possível fazer com maior possibilidade outras vezes menos. O Coritiba é complicado de se fazer uma avaliação concreta. A ideia do Vasco sempre é assumir o jogo quando entendemos que isso é possível. A ideia é que contra o Coritiba é que a gente faça a mesma coisa. Mas depende do que eles vão apresentar - avaliou o técnico. E completou:

- É um campeonato muito equilibrado. Apesar deles não virem de um bom momento, é uma equipe que procura se defender bastante. Tem se fechado bastante. Tem um jogador como o Alef Manga, que busca os contra-ataques. É um desafio que a gente tem. Fora de casa, onde eles têm o apoio da torcida.Barbieri vai completar 150 dias no Vasco (Foto: Daniel Ramalho/VASCO)

O Vasco é o 11º colocado do Campeonato Brasileiro com 5 pontos. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino vai enfrentar o Coritiba, na quinta-feira, às 19h, no Couto Pereira.

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