Considerado um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Bangu Atlético Clube completa, nesta sexta, 116 anos. O Lance! criou esta galeria com os momentos mais importantes da história do clube. Desde sua fundação até os principais títulos, ídolos e a grande decisão do Campeonato Brasileiro de 1985. Veja a seguir.
A história do clube começou no final do século XIX, com a presença de ingleses na tradicional fábrica de tecidos Bangu. Com isso, a nova modalidade esportiva criada na Inglaterra se tornou assunto e despertou a curiosidade de todos. No entanto, apesar da atividade já ser praticada, o Bangu só foi fundado oficialmente no dia 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão. Em 1906, o clube disputou suas primeiras partidas pelo Campeonato Carioca e utilizou por um bom tempo o Campo Ferrer como seu primeiro estádio.
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Em 2011, o clube ganhou uma torcida organizada jovem e fiel chamada de Castores da Guilherme. Torcedores apaixonados, sempre presentes nos jogos do clube em Moça Bonita.
O Bangu, desde sua fundação, sempre se destacou por seu pioneirismo. Ao longo da história, o alvirrubro foi um dos primeiros clubes do Rio de Janeiro a escalar um atleta negro, em 1905. O ex-jogador e operário da fábrica de tecidos, Francisco Carregal, entrou em campo contra o Fluminense, feito este que rendeu a Medalha Tiradentes ao clube.
O clube também foi o primeiro a ter um vínculo informal com uma escola de samba: a vermelho e branca Unidos de Bangu, que hoje representa o bairro na série A (segunda divisão do carnaval carioca). As cores da agremiação eram azul e branco, mas foram mudadas em 1966, em homenagem, após o segundo título do Campeonato Carioca conquistado pelo Bangu Atlético Clube.
Domingos da Guia - Um dos maiores ídolos da história do Bangu, tem seu nome presente no hino do clube. Revelado pelo alvirrubro, o Divino é considerado por muitos o maior zagueiro da história do futebol brasileiro.
Ladislau da Guia - Irmão do craque Domingos da Guia e tio de Ademir da Guia, o ex-jogador é o maior artilheiro da história do Bangu com 229 gols em 333 jogos. Além disso, estava presente no elenco campeão do Campeonato Carioca: 1933, o primeiro a ser disputado por equipes profissionais.
Ademir da Guia - Filho do Divino, também foi revelado pelo Bangu. Ao longo da carreira, se tornou o maior ídolo do Palmeiras e participou da Copa do Mundo de 1974.
Mauro Galvão - O zagueiro jogou com a camisa alvirrubra em 1986 e 1987. Foi chamado pelo técnico Paulo César Carpegiane para ser o xerife do até então, vice-campeão brasileiro. O Bangu não conseguiu o título, porém Mauro foi convocado para a Copa do Mundo de 1986. Em 1987, foi campeão da Taça Rio pelo alvirrubro.
Paulo Borges - Ex-ponta-direita, fez parte da equipe campeã do Campeonato Carioca de 1966.
Ubirajara Motta - O goleiro jogou no Bangu por 10 anos e fazia parte do elenco bicampeão Carioca em 1966.
Arthurzinho - O ex-meia foi vice-campeão carioca com a camisa alvirrubra em 1985. Dois anos antes, fez quatro gols na goleada sobre o Flamengo por 6 a 2.
Ado - Apesar de ter perdido o pênalti que decretou o vice do Bangu no Brasileiro de 1985, o ex-jogador participou de quase 200 partidas com a camisa alvirrubra.. Na semifinal, fez o gol contra o Brasil de Pelotas, que garantiu o clube naquela decisão.
Comércio fechado! Em 1933, o Bangu conquistou o seu primeiro título do Campeonato Carioca. Esta foi a primeira vez em que o estadual do Rio de Janeiro foi disputado por clubes profissionais.
Bangu Campeão Carioca de 1933 - Capa do Jornal 'O Globo'.
Em 1951, por sua vez, o Bangu se consagrou como campeão do Torneio Rio-São Paulo.
Nove anos depois, em 60, o maior título internacional da história do clube: a International Soccer League.
Bangu campeão da International Soccer League de 60 - Capa do The New York Times.
Em 1966, o Bangu fez excelente campanha e conquistou o Bicampeonato do Carioca.
No ano seguinte, em 67, foi a vez do título da Copa dos Campeões.
O contraventor Castor de Andrade foi presidente de honra e financiador do Bangu Atlético Clube, sendo o grande responsável pela conquista do título de Campeão Carioca de 1966 e pelo vice-campeonato Brasileiro de 1985. Um Castor se tornou mascote do Bangu, sendo uma grande alusão ao seu ex-presidente de honra.
No ano de 1985, o Bangu fez uma brilhante campanha no Campeonato Brasileiro, chegando à final. A decisão, no Maracanã, teve o público em torno de 91 mil pessoas e terminou empatada por 1 a 1. Nos pênaltis, o Bangu foi derrotado pelo Coritiba e não conquistou o tão sonhado título.
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