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Atletismo: Alison dos Santos, bronze olímpico em Tóquio sempre busca se superar

Carismático e divertido o atleta nem sempre teve uma vida de alegrias e conquistas

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Até quando passa correndo, Alison dos Santos não sai despercebido. O brasileiro participou da final dos 400m com barreira sem muita expectativa do público, já que o país não tem tradição na modalidade. Mas o velocista conseguiu surpreender a todos quando ficou em terceiro lugar, com 46s72, nesta terça-feira(03), no Estádio Olímpico de Tóquio.

- Foi uma prova louca, uma prova muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46s. Três atletas correram abaixo de 47s, a prova mais rápida da história, e fico muito feliz por fazer parte disso - declarou Alison dos Santos ao Comitê Olímpico do Brasil.

Um dos favoritos ao ouro, o norueguês Karsten Warholm ganhou a prova, além de bater o recorde mundial, com 45s94. A prata foi para o americano Ray Benjamin com 46s17. Mas Alison, conhecido como "Piu", também quebrou um recorde nas semifinais, com o tempo de 47s31 ele se tornou o corredor sul-americano mais rápido.

CARREIRA NO ESPORTE

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O campeão de 400m com barreiras dos Jogos Pan-americanos de Lima, em 2019, o velocista quebrou o próprio recorde várias vezes. Em Lima ele conseguiu finalizar a prova com o tempo de 48s45, mas foi ainda mais rápido no Campeonato Mundial de Atletismo de 2019, em Doha, Qatar com o tempo de 48s35.

E não para por aí, ainda esse ano, bateu novamente o recorde sul-americano com o tempo de 47s57, em Doha, no Catar, na etapa da Diamond League, ficando na terceira posição do ranking mundial. Ele também se tornou o 22º melhor corredor da prova desde que foi criada.

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Ele ainda conseguiu diminuir o tempo por 47s38, quando levou a prata na etapa de Oslo da Diamond League e mais uma vez em na etapa de Estocolmo, com o tempo de 47s34. O que o fez levar o ouro e a melhor marca sul-americana. Este acabou sendo o terceiro melhor tempo do ano.

INFÂNCIA DIFICIL

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O velocista Alison aparenta ser mais velho, mas só tem 21 anos, isso se deve ao fato dele ter sofrido um acidente antes mesmo de completar um ano. O ferimento na cabeça foi consequência de uma queimadura por óleo quente, quando uma panela caiu em cima dele, deixando cicatrizes que o atleta leva até hoje.

Apesar de extrovertido e risonho atualmente, Alison costumava ser uma criança retraída por vergonha de suas cicatrizes. Mas com tempo passou a se aceitar, finalmente começou no atletismo e nunca mais parou.

Veja abaixo o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio:

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