ANÁLISE: Para seguir vitorioso, Palmeiras precisa que reservas entrem no ritmo dos titulares
Atuações dos atletas substitutos contra o Internacional mostraram necessidades do Verdão para a próxima temporada
Lance|Do R7
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Com o título brasileiro garantido, o Palmeiras foi derrotado pelo Internacional por 3 a 0 na última rodada da competição. Mesmo que o jogo não valesse mais nada, os reservas deixaram a desejar, não agarraram a oportunidade e mostraram um pouco a necessidade de peças mais firmes de reposição para a próxima temporada.
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Weverton, Marcos Rocha, Gómez e Piquerez foram as ausências mais sentidas pela equipe comandada por Abel Ferreira no Beira-Rio. A falta de entrosamento entre Vinicius Silvestre, Mayke, Luan e Vanderlan ficava cada vez mais nítida à medida em que o Internacional avançava pelas pontas e chegava com perigo na área palmeirense com certa frequência.
A falta do combate bem executado por Zé Rafael também foi um ponto favorável ao adversário colorado. Atuesta entrou mal na posição e não soube como ser eficaz na saída de bola e na marcação, dando condições para os atacantes do time de Mano Menezes, que aproveitaram as "bobeadas" do colombiano. Faltou mais atenção e fechar mais as linhas do meio-campo.
Quando Bruno Tabata entrou no lugar de Gustavo Scarpa, ficou evidente que o meia precisa de um período a mais para se adaptar ao ritmo de um dos principais jogadores do Palmeiras na campanha vitoriosa no Brasileirão. O camisa 14 conta com uma versatilidade e visão de jogo que o permitem executar qualquer função proposta, ao contrário de Tabata, que ainda não se sente confiante e não sabe ser "flecha" de um "arco" já montado.
![Internacional x Palmeiras - Tabata](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/7Y3CLC44RVIGXOVHK2J5VXMT4I.jpg?auth=7d46a31cb4a7b298224c47692035d801fcc06b1e623b0ad2f6842a1b117d2097&width=532&height=300)
Tabata é lapidado para ser o substituto de Scarpa (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Claro que os jogadores recém-chegados ao clube e, principalmente os mais jovens, precisam de calma e um tempo considerável para trabalharem e respeitarem seus próprios processos, mas fica cada vez mais claro que apenas "um ou dois reforços" não são o bastante se o clube quiser se manter no topo das principais competições.
Na maioria das vezes, inovações e improvisações propostas pela comissão técnica deram certo, mostrando a importância do trabalho de Abel e companhia, mas há a necessidade de mais alternativas prontas para o elenco palmeirense em 2023, principalmente no setor defensivo e intermediário, onde peças são mais difíceis de serem repostas -- mas podem ou precisarão ser. Resta saber qual luta aguardará o plantel palestrino.