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América-MG x Santos: torcedor é preso por injúria racial contra segurança durante o jogo

Suspeito teria proferido gritos de "macaco fedido" contra a vítima

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Um torcedor do América-MG foi preso em flagrante após proferir palavras racistas contra dois vigilantes no Estádio Independência durante o jogo entre América e Ceará. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o caso está sendo tratado como injúria racial.

O América-MG emitiu uma nota oficial repudiando os atos racistas do torcedor. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o homem teria chamado um dos vigilantes de "macaco fedido" e "macaco safado".

Após o ato, o vigilante relata que procurou a coordenadora para relatar os fatos, mas o homem fugiu no meio tempo. Os seguranças do estádio decidiram, então, procurar pelo suspeito.

Após um tempo, o torcedor foi encontrado perto do banheiro do estádio, gesticulando e imitando um macaco para outro segurança. Dessa forma, os vigilantes detiveram o homem até a chegada da polícia, que realizou a prisão em flagrante.

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O América-MG repudiou o ato, e frisou que o clube está estudando formas de apoiar os colaboradores e funcionários do clube neste tipo de situação.

- O América acrescenta que o posicionamento e combate a qualquer tipo de preconceito deve ir muito além do ambiente virtual. Por isso, o Clube está estudando formas de orientar e apoiar os colaboradores, prestadores de serviço e torcedores de como denunciar esses crimes e situações que, infelizmente, têm acontecido com frequência no futebol e no mundo - expressou o Coelho.

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Reincidência

De acordo com funcionário do estádio vítima da injúria racial, essa não foi a primeira vez que o torcedor desferiu palavras racistas.

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O vigilante relatou no Boletim de Ocorrência que tentou entrar no estádio com uma garrafa de metal no jogo do América-MG contra o Athlético-PR em abril, e foi impedido pela segurança do estádio. Após isso teria dito as ofensas racistas "macaco, odeio essa raça"; "passa fome assalariado".

Defesa do acusado

No Boletim de Ocorrência, o torcedor justificou os atos racistas no jogo contra o Ceará após ter sido "encarado" pelo vigilante ao comprar cervejas. De acordo com o homem, ele teria falado "o que você está me olhando?".

Quanto aos atos ocorridos no jogo contra o Athlético-PR em abril, o homem disse que o segurança vítima da injúria racial teria o abordado e o retirado a força do alambrado de acesso ao campo.

Segundo o suspeito do crime, ele estaria apontando o campo para o seu neto de 2 anos, quando o segurança chegou a quebrar o seu "dedo médio da mão direita" com a abordagem.

NOTA DE REPÚDIO DO AMÉRICA-MG

O América Futebol Clube repudia qualquer ato de racismo ou injúria racial. Diante da denúncia de injúria racial ocorrida contra um profissional da área de segurança, no jogo contra o Ceará, na Arena Independência, o Clube vem apurando a situação desde que tomou conhecimento dos os fatos para tomar as medidas cabíveis e coibir atos discriminatórios e preservar a quem teria sofrido a injúria racial.

O Clube esclarece que o suspeito não faz parte do Programa Onda Verde. Se fosse, seria suspenso até o término do processo. Apesar dos trâmites legais, o América espera que, comprovada a injúria racial, punições exemplares sejam aplicadas por parte dos órgãos competentes. O Clube entende que a sensação de impunidade prejudica em muito as ações de combate ao racismo e demais preconceitos.

O América acrescenta que o posicionamento e combate a qualquer tipo de preconceito deve ir muito além do ambiente virtual. Por isso, o Clube está estudando formas de orientar e apoiar os colaboradores, prestadores de serviço e torcedores de como denunciar esses crimes e situações que, infelizmente, têm acontecido com frequência no futebol e no mundo.

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