O meia Alê foi um dos pilares do América-MG na temporada 2020, ajudando o time a chegar nas semifinais da Copa do Brasil e conseguindo o retorno à Série A do Brasileiro. O jogador era uma das referências do ex-técnico Lisca. Todavia, em 2021 Alê não tem mantido o mesmo desempenho e perdeu espaço na equipe americana, algo que se intensificou com a chegada de Vagner Mancini.
O meio de campo não esteve como titular nos últimos oito jogos do América, voltando no empate diante do Atlético-GO, na rodada passada do Brasileirão. Alê tenta recuperar o espaço no Coelho e emendar uma sequência de jogos como titular, para mostrar seu valor a Mancini.
-Com o Lisca, eu era praticamente um titular absoluto e tinha feito todos os jogos. Na chegada do Mancini saí da equipe, mas o que procurei fazer foi treinar, adaptar à metodologia da nova comissão. Acho que tenho muito a acrescentar e evoluir com o Mancini. Tendo uma possível sequência de jogos, que eu possa voltar a crescer novamente-disse Alê que levou a perda da titularidade de forma natural e vê chances para seguir atuando na equipe.
-Está bem claro que o Mancini vem dando oportunidades para todos dentro do grupo. Aquele que baixar a guarda, desistir de procurar uma vaga no time, vai ficar para trás. Mas, no América, não existe isso. Todo mundo busca seu espaço para jogar, ser titular-comentou.
Alê entende que sua melhora em campo é também uma forma do time subir de produção e iniciar uma reação no campeonato, para deixar a zona do rebaixamento. Atualmente, a equipe mineira está na 18ª posição, com 11 pontos.
-É muito pouco para um time que sonha permanecer na Série A e, quem sabe, buscar uma vaga na Sul-Americana. Temos de vencer em casa. A gente vem pontuando bem fora, mas está faltando ser mais eficaz, mais eficiente, dentro de casa para alcançar nossos objetivos-concluiu.
O Coelho não vence há cinco jogos e o objetivo é conseguir vencer em casa o Fluminense, domingo, 8 de agosto, às 16h, no Independência, pela 15ª rodada do Brasileiro.