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Advogado do Verdão não crê em pena por Borja e indica acordo próximo

Atlético Nacional afirma que a Fifa pode proibir o Palmeiras de inscrever jogadores se não forem pagos US$ 3 milhões devidos em relação a Borja, mas há recurso e chance de acordo

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A Fifa deu razão ao Atlético Nacional sobre dívida de de US$ 3 milhões (mais de R$ 16 milhões, atualmente) ainda relativa à chegada de Borja ao Palmeiras, em 2017, e o clube colombiano diz que, se o pagamento não ocorrer em 45 dias, o Verdão será proibido de inscrever novos jogadores. Mas André Sica, advogado do Palmeiras, informa que já prepara recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte, em inglês), não ocorrerá penalização imediata e, inclusive, há acordo próximo.

- O Atlético ter publicado que o Palmeiras deve pagar em 45 dias, sob pena de sanção, é uma grande besteira. O Palmeiras pediu os fundamentos da decisão, vai exercer o direito de recurso no CAS, apresentar a apelação, o Atlético vai apresentar contrarrazões e, provavelmente, terá audiência para, no fim do processo, se a decisão da Fifa for mantida, o Palmeiras pagar, sem problema algum. Mas não é nada para já. Nem perto disso - disse Sica à Fox Sports.

- O acordo é um caminho natural. Só um pouquinho mais de tempo e paciência de parte a parte, seja pela transferência do Borja ou acordo entre as partes. É uma quantia devida e só há discussão sobre o momento de pagamento. Nem tanto no momento deles nem no nosso, mas, no meio-termo, resolveremos o assuntos sem problema algum - prosseguiu o advogado.

- Entendemos a estratégia do Atlético Nacional, em um comunicado até inteligente, para jogar luz sob o assunto e provocar o pagamento. É direito deles, dentro da normalidade. Temos um tratamento espetacular e um diálogo aberto. Falo com eles desde o início, tanto com o presidente do clube quanto com o advogado. Mesmo com a ação em andamento, temos discutido soluções alternativas - continuou André Sica.

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Palmeiras e Atlético Nacional tiveram divergência quanto a compra de 30% dos direitos econômicos de Borja por parte do Verdão, dono dos outros 70%. Os colombianos entendiam que, se o centroavante não fosse vendido até agosto de 2019, o Verdão teria de adquirir esta fatia por 3 milhões de dólares (pouco mais de R$ 11 milhões na época). O clube brasileiro não pagou por considerar que não há prazo definido e ter um acordo verbal para repassar quando vendê-lo - o atacante, no momento, está emprestado ao Junior Barranquilla.

- É uma simples questão de interpretação. O Palmeiras interpreta que existia, sim, a opção de o Atlético fazer a substituição dos 30% por valor fixo de US$ 3 milhões, mas não existia prazo para pagamento nem que o pagamento fosse feito no momento do exercício da substituição. O Palmeiras entende que, como opção inicial, essa nova cláusula seria transferida no momento de uma transferência ou fim do contrato. A Fifa não entendeu dessa forma, e continuamos discordando - declarou o advogado André Sica.

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