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Admirados e renovados: Santos, de Sampaoli, encontra o Flu, de Diniz

Treinadores despontam no futebol brasileiro pelas mudanças táticas pouco comuns no país. Entretanto, carreira de ambos enfrenta uma "reconstrução"

Lance|

Admirados e renovados: Santos, de Sampaoli, encontra o Flu, de Diniz
Admirados e renovados: Santos, de Sampaoli, encontra o Flu, de Diniz Admirados e renovados: Santos, de Sampaoli, encontra o Flu, de Diniz

Jorge Sampaoli e Fernando Diniz são dois personagens curiosos no futebol brasileiro. Amados ou criticados, praticamente não há meio termo. Ou são admirados pelos torcedores que apreciam o seu estilo ou contestado pelo modelo. A certeza é que ambos carregam o ar de renovação e se enfrentarão, comandando Santos e Fluminense, respectivamente, nesta quinta-feira, às 19h15, na Vila Belmiro.

Sampaoli chegou ao Santos no início deste ano após campanha pífia pela Argentina na Copa do Mundo. Com atuações questionáveis, Messi e companhia foram eliminados nas oitavas de final do torneio mundial para a França. Por isso, a contratação do argentino foi considerada ousada por parte dos dirigentes do Peixe. Porém, nas primeiras partidas, foi evidenciado que Sampaoli não era aposta.

A contenção da posse de bola, a busca incessante ao gol e as variações táticas acarretando até um 2-5-3 foram destaques do treinador. As goleadas contra São Bento, Bragantino e Altos-PI, além de ótimas atuações de jogadores que eram criticados pela torcida, principalmente o meia Jean Mota, empolgaram a todos. O Peixe foi eliminado na semifinal do Paulistão, porém atacando o Corinthians por 25 vezes.

A vitória contra o Grêmio, por 2 a 1, em Porto Alegre, na estreia do Campeonato Brasileiro, impressionou. Sampaoli, de última hora, trocou seis titulares e apostou em jogadores que não vinham tendo sequência. Novamente, utilizou cinco defensores para inibir as ações de Everton e André. A performance colocou o Santos de vez como favorito na disputa por uma vaga na Libertadores 2020.

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Tite, Sampaoli e Diniz
Tite, Sampaoli e Diniz Tite, Sampaoli e Diniz

Já Fernando Diniz chegou ao Fluminense após uma passagem frustrante pelo Athletico-PR. Era cotado para ser um inovador no futebol brasileiro após o sucesso com o Audax (SP), mas a queda no clube parananense - aliado ao sucesso de Tiago Nunes - fizeram o seu trabalho ser questionado. Quando a maior dos clubes fechou as portas, o Fluminense apareceu com uma chance.

Diniz chegou sob desconfiança, mas a parte tática que implantou na equipe agradou. Mesmo sem ter um elenco com grande peças, fez com que o Tricolor jogasse de igual para igual contra todos - principalmente contra o Flamengo. Com toque de bola, paciência e movimentação, chegou a ganhar o prêmio de melhor técnico do Campeonato Carioca. Diante do Santos, encontrará o argentino com quem revelou ser um admirador.

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"Não importa se o Corinthians ganhou do Santos, eu gosto mais do Santos. Não importa se o Tottenham ganhou do City, eu gosto mais do City (as equipes se enfrentaram pelas quartas de final da Champions League). O jogador brasileiro está clamando por ajuda. A gente tem que conviver melhor (com o resultado). Futebol não é um lugar para assassinar as pessoas", afirmou Diniz.

O início do torneio de Diniz foi bem diferente com relação a Jorge Sampoli: foi derrotado para o Goiás, no Maracanã. Internamente, o treinador segue bem avaliado, mas a lentidão no setor de meio-campo da equipe começa a ser criticada. Ainda sem poder contar com Paulo Henrique Ganso, o treinador segue na sua caminhada para se firmar no Campeonato Brasileiro.

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