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Vini Jr será capitão da seleção brasileira em amistoso contra a Espanha

CBF entende que atacante é o protagonista do duelo contra a Fúria no Santiago Bernabéu por sua luta antirracista e emoção na coletiva...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7


- Foto: Divulgação/CBF
- Foto: Divulgação/CBF Jogada 10

Depois de se emocionar ao falar sobre o racismo em coletiva, Vini Jr. será o capitão da seleção brasileira na partida contra a Espanha, nesta terça-feira (26), no Santiago Bernabéu. Assim, a CBF entende que o atacante do Real Madrid é o protagonista do jogo, que terá a luta antirracista em evidênciadiante de tudo que ele tem passado com a camisa merengue. Danilo ficou com faixa diante da Inglaterra.

Apesar do papel de liderança mesmo aos 23 anos, o atacante terá a experiência de portar a faixa pela primeira vez pela Seleção. Além disso, a CBF anunciou, nesta segunda-feira (25), algumas ações que tem preparado para o amistoso.

“Na hora do hino nacional, a Seleção Brasileira vestirá um casaco da campanha ‘Uma Só Pele, Uma Só Identidade’. O slogan da iniciativa estará escrito em português, inglês e espanhol na parte de trás do casaco para atingir fãs de futebol de todo o mundo. Além disso, o ônibus da delegação e a flâmula do jogo seguem também a identidade da campanha”, informou a CBF.

Emoção e papel de liderança

Na coletiva de imprensa da última segunda-feira (25), o jogador se emocionou ao falar sobre o racismo. Desde que chegou ao Real Madrid, Vini tem lutado contra insultos e a discriminação racial. Muitas delas vindo das arquibancadas e se tornou uma voz ativa na luta em todo o mundo.

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Em fevereiro, a La Liga denunciou mais um caso de racismo contra o jogador, em um duelo diante do Getafe e enviou à Comissão Antiviolência da Federação Espanhola. No entanto, a impunidade no país incomoda o atacante.

“No futebol tem muitas pessoas, tantos jogadores melhores do que eu que já passaram por aqui, eu quero fazer com que as pessoas no mundo possam evoluir, melhorar, que possamos ter igualdade, que num futuro próximo haja menos casos de racismo, que as pessoas negras possam ter uma vida normal, como as outras”, disse.

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“Quero seguir lutando por isso. Se fosse por mim, eu já teria desistido, fico em casa, ninguém vai me xingar, fazer nada comigo… Eu vou para os jogos com a cabeça centrada no jogo para fazer o melhor para minha equipe, mas nem sempre é possível. Tenho que me concentrar muito todos os dias”, se emocionou.

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